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Aceitação e liberdade capilar: eu consegui! E, vai por mim, você também consegue

Oi, oi! Este é meu primeiro post no Blog da Galera e vou começar me apresentando. Meu nome é Andrielly Neri, sou do Rio de Janeiro e amo o meu cabelo cacheado. Ou seja, nada melhor do que começar falando sobre a minha história de aceitação capilar, não é mesmo? Até porque nem sempre foi tudo um […]

Por Da Redação Atualizado em 17 ago 2016, 17h21 - Publicado em 19 fev 2016, 14h58

Oi, oi! Este é meu primeiro post no Blog da Galera e vou começar me apresentando. Meu nome é Andrielly Neri, sou do Rio de Janeiro e amo o meu cabelo cacheado. Ou seja, nada melhor do que começar falando sobre a minha história de aceitação capilar, não é mesmo? Até porque nem sempre foi tudo um mar de rosas…

Desde criança eu tenho cachinhos, só que eles eram bem fininhos e com um volume controlado.

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Passei toda a minha infância e metade da adolescência achando que cabelo cacheado, para ser bonito, tinha que ser o menos volumoso possível. Como naquela piadinha horrorosa que eu sempre escutava e acreditava: “cabelo ruim é igual bandido: ou está preso ou está armado”. Eu fazia o possível e o impossível para meu cabelo não ficar cheio. De hora em hora, molhava, com a mão mesmo, e quando não era possível molhar, eu prendia em um coque. Hoje eu fico boba com o quanto eu penso diferente daquela época. Agora, eu prendo o meu cabelo justamente quando ele não está cheio! O mundo realmente dá voltas e o nosso gosto muda completamente.

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Apesar de naquela época eu não gostar do volume do meu cabelo, eu também não me achava bonita de cabelo liso. Das poucas vezes em que fiz uma escova, eu me olhei no espelho e me odiei! Acreditem, eu até já chorei em uma festa, em que decidi alisar o cabelo. Não era eu. Por isso, nunca cheguei a cogitar uma progressiva ou qualquer outro processo químico que alisaria o meu cabelo. Mesmo assim, eu ainda não era feliz com os meus fios.

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Quando eu tinha mais ou menos 16 anos, colocaram na minha cabeça que se eu fizesse uma progressiva, somente na raiz, meu cabelo não ficaria  tão volumoso. Convenci a minha mãe e fui no salão fazer. Conclusão: fiquei com a raiz do meu cabelo meeega lisa e o resto dos fios cacheados e volumosos. Odiei. E para completar, pintei a raiz de castanho. Foi uma fase realmente complicada…

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Agora, finalmente chega a parte em que resolvo assumir meus cachos. Meu cabelo estava um carnaval de cores. Então, decidi pintá-lo de castanho escuro. Um tempo depois, não gostei mais do meu cabelo escuro, sempre tive cabelo loiro, e voltei no salão para descolorir. Só que descobri que o meu cabelo estava fraco demais e não resistiria a mais uma coloração. Foi aí que decidi deixar meus cachos em paz, para tentar diminuir um pouquinho dos danos capilares. Através da internet, aprendi a cuidar de cabelos cacheados e, desde então, meus fios mudaram muito – para melhor! Fiquei um ano inteirinho com o cabelo escuro, apenas cuidando.

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Ainda com o cabelo castanho criei o Cabeça Enrolada, um blog em que dou dicas para cacheadas e ajudo muitas meninas a se aceitarem, assim como, um dia, eu me aceitei. Hoje, finalmente estou com o meu cabelo loiro novamente e com os meus cachos cada vez mais volumosos! Amem-sem, aceitem-se, libertem-se.

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Ninguém além de você pode decidir qual cabelo você deve ter. Saiam da ditadura do cabelo liso e assumam seus cachos. Mas, oh, não saiam de uma ditadura para entrar em outra, combinado? Se você prefere seu cabelo liso, tudo bem! O que não pode é alisar os fios por uma simples imposição social. Lembre-se: VOCÊ NÃO É OBRIGADA A NADA. (A não ser obedecer os pais ~oi, mãe!~ Hahaha)

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Se precisarem de dicas, conselhos ou simplesmente quiserem desabafar, podem me procurar no Facebook ou no Instagram, que estarei de braços abertos para ajudar!

Um grande beijo,
Andrielly

 

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