Para onde vão todos os “por quês” da infância quando crescemos?
Às vezes, tudo o que a gente precisa é fazer as pazes com nosso Zequinha, do "Castelo Rá-Tim-Bum", interior...
Olá, amados leitores! Aqui é a Agnes, da Galera CH! Bom, eu tenho tantos assuntos para compartilhar, que fiquei indecisa sobre qual deveria tratar neste primeiro post, mas hoje decidi escrever sobre algo que me representa bastante – e que provavelmente estará presente nos próximos textos: a curiosidade!
Todos nós, nos primeiros anos de vida, temos essa característica muito desenvolvida. Perguntamos sobre o porquê de todas as coisas e sempre queremos saber como certos fenômenos acontecem. Por exemplo, tenho certeza que você já se perguntou coisas como: “Por que chove?”, “Por que o céu é azul?”, “Por que precisamos comer legumes?”, “Por que as pessoas morrem?”, e por aí vai.
Esses questionamentos, apesar de parecerem só uma “fase da criança”, devem ser sempre motivados, porque, ao longo da vida, essa habilidade tão importante pode acabar sendo perdida. Eu falo por experiência própria, que alguns rituais de passagem na adolescência, sobretudo a pressão social enfrentada nesse período, vão podando o desejo de conhecimento.
Muitas vezes, nos próprios círculos sociais da pré-adolescência (também conhecida como a fase mais confusa do ser humano), comentários e perguntas são seguidos de risadas e de piada. Ou então aquela pessoa que sempre tem muitas dúvidas e questionamentos, em determinado momento, começa a ser taxada de tagarela, linguaruda ou inconveniente. Essas coisas até fazem ela se questionar: “será que é ruim eu ser curioso?” e não, a curiosidade é uma habilidade que nos diferencia como seres humanos!
O problema é que todo o nosso desejo de descobrir o novo é podado pela própria sociedade, e de forma quase paradoxal, já que essa mesma sociedade só alcançou o ponto onde está, graças às pessoas curiosas. Obviamente, esse padrão social possui raízes mais profundas que não cabem ser contempladas neste texto em especifico (talvez no próximo, né? Rs!).
Por isso, sempre procurem resgatar esse lado curioso, mesmo que tenha se perdido em algum momento. Recupere a energia dos seus 7 anos para questionar as coisas básicas do seu cotidiano, e ir desenvolvendo essa habilidade até alcançar fenômenos mais complexos.
A curiosidade é combustível para descobertas incríveis. Seja um curioso com orgulho!