Qual foi a sua pior ficada?
Martini Kiinzli, 17, Paul Zealand, 22 e Ricardo Barini, 22, contam como foram as piores ficadas de suas vidas
Martini: sem dúvida, a minha primeira ficada foi a pior. Estava em uma festa da escola e uma menina bem feinha veio falar comigo. Como eu estava louco para dar meu primeiro beijo, fechei o olho e encarei a fera. Na hora, pensei: ‘Nossa, que coisa nojenta!’
Paul: mas foi ruim só por causa do beijo?
Martini: não. Tudo foi ruim naquela ficada! Eu estava muito tímido. A gente ficou se olhando e os dois ficaram mudos. Não gosto nem de lembrar!
Ricardo: uma vez, fiquei a fim de uma menina que via de longe no colégio. Ela era linda. A gente trocava olhares o intervalo todo. Resolvi tomar coragem e fui falar com ela, mas foi uma decepção total: ela tinha um bafo terrível. Como já estava ali, não deu pra escapar, fui obrigado a beijá-la. Foi um beijo de 10 segundos, olhei pra ela e disse que tinha que ir embora para estudar.
Paul: minhas piores ficadas foram na balada. A mais inesquecível foi uma tentativa de ajudar um amigo. Ele queria ficar com uma garota bem gata e, para dar uma força, fiquei conversando com a amiga dela. No escuro, a menina até parecia bonita, mas foi só sair da pista para eu tomar um susto: ela era muito gorda. Quando vi aquilo, não consegui mais beijá-la. Comecei a desconversar, inventei um numero de telefone e saí fora o mais rápido possível.
Martini: realmente, o fato de a menina ser feia contribui muito para a ficada ser ruim.
Ricardo: mas isso não é tudo. Beijos apressados são péssimos. Parece que a menina vai engolir você!
Paul: outra coisa que estraga tudo é um perfume muito exagerado.
Ricardo: para uma ficada ser legal, tem que rolar uma química, uma conversa bacana, uma identificação. Tudo isso junto torna uma ficada perfeita e dá vontade de estar com a pessoa mais vezes.