Taylor e Conrad parecem opostos, mas escondem esta forte semelhança

uem acompanha O Verão Que Mudou Minha Vida sabe que Taylor (Rain Spencer) sempre foi a fã número um do Team Jeremiah. Desde a primeira temporada, ela declara apoio para que Belly, sua melhor amiga, fique com o irmão mais novo, ao invés de Conrad (Christopher Briney) – por quem ela tem um ranço também bem declarado.

Acontece que, na terceira temporada, fica mais claro que essa implicância da garota, talvez, tenha mais a ver mais com ela própria do que com a disputa entre os irmãos Fisher, e ela é mais parecida com Conrad do que imagina. E a CAPRICHO te explica por quê. Mas, se você ainda não assistiu aos novos episódios, já avisamos que você pode se deparar com spoilers no decorrer deste texto, tá?

Taylor desaprova o comportamento de Conrad em se afastar da Belly, em não demonstrar que gosta dela e acabar ferindo os sentimentos da sua amiga. E ela está certa: mesmo que as coisas estejam difíceis, não é motivo para reprimir os sentimentos e se afastar.

Por outro lado, acompanhamos a complexidade do personagem de Chris Briney e seu “complexo de herói”. Desde pequeno, ele nutre a ideia de ser exemplo, salvar as pessoas e colocar a felicidade delas acima da dele. Mas, nesta temporada, finalmente, ele se declara para a Belly e conta que só desistiu dela por acreditar que só magoaria e que por achar que o irmão iria a fazer muito mais feliz.

+ Conrad é o exemplo perfeito de como a terapia transforma a vida

Talvez a personagem de Rain não perceba, mas Taylor age da mesma forma com Steven. Mesmo o amando “desde sempre”, quando estão juntos, ela cria formas de se afastar dele, com medo de se machucar, e por acreditar que não é a pessoa perfeita para estar ao lado dele. Ela até incentiva o irmão de Belly a ficar com Denise, que, segundo ela, seria quem ela sempre imaginou para fazer o garoto feliz.

É justamente por viver uma situação muito parecida com o que Conrad passa com Belly, e ser difícil assumir isso, que Taylor pode se identificar e se irritar com ele. Na psicologia, essa ideia de que aquilo que nos irrita nos outros também está em nós refere-se ao conceito de projeção. Segundo Freud, em “Neurose, Psicose e Perversão”, trata-se de um mecanismo de defesa que utilizamos para projetar no outro aquilo que não reconhecemos ou não suportamos em nós mesmos.

Nas redes sociais, os fãs também perceberam essa semelhança entre os dois personagens, e levantaram essa discussão que é bem interessante.

E aí, já tinha pensado nisso? Será que até o final da série os dois vão se resolver?

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