‘The Art of Loving’: o retrato complexo do amor no álbum de Olivia Dean
No seu segundo álbum de estúdio, a cantora britânica fala sobre as diferentes nuances do amor jovem
ocê precisa conhecer mais da voz por trás do hit recente ‘Man I Need’ – não só pela qualidade, mas também pelo conteúdo das letras. Olivia Dean, a cantora britânica de neo-soul e pop, lançou, na semana passada, seu segundo álbum de estúdio, intitulado “The Art of Loving”.
No novo trabalho, a artista usa seus vocais harmoniosos e as melodias encantadoras para retratar o amor de diferentes formas – tanto o próprio como o romântico. Ao escutá-la, você pode se identificar com as situações descritas e pensar mais sobre as complexidades dos relacionamentos na juventude.
Amor e liberdade combinam?
Você já se sentiu pressionado(a) pelas expectativa que existe sobre o amor e a pressão para se encaixar em rótulos dentro de relacionamentos? Em entrevista ao site NPR, Olivia contou que costumava ter uma visão muito limitada sobre o amor, muito baseada em ideias que são ensinadas às garotas, que elas precisam de um parceiro ou que se elas se relacionarem vão perder a independência e sua identidade.
“Eu amo, amo, mas também consigo me virar sozinha. E eu pensei: “Bem, o que é esse algo entre estar apaixonada por você, mas também conseguir ser eu mesma fora desse relacionamento?”, falou sobre esses sentimentos e dúvidas que inspiraram a música ‘Something Inbetween’. Em um dos trechos ela diz: “I’m too young to believe until the end, I’m too scared to cut it short”, ou em português, “sou jovem demais para acreditar até o fim, tenho medo demais de terminar cedo”.
Em ‘Nice To Each Other’, Olivia também fala do desejo por relações não baseadas nessas pressões e expectativas. Será que não é possível criar uma conexão leve, gentil e sem rótulos? “Porque eu já fiz todas aquelas coisas clichês. E nunca dá certo, você sabe disso. Então a gente pode prometer que nunca vai dizer aquelas frases feitas?”, diz o refrão.
E depois que o amor acaba?
Ainda em entrevista ao NRP, Olivia contou que ‘Loud’ foi uma das canções mais difíceis de escrever. “É algo ‘grandioso’ cantar para o mundo inteiro que você foi decepcionado ou que alguém não queria se apaixonar por você. E você fica destruído por isso. Acho que é algo com que muitas pessoas podem se identificar, mas não é a coisa mais divertida de compartilhar. Acho que me sinto atraído por essa vulnerabilidade”, diz.
A música aborda o quanto um término repentino pode impactar o emocional de uma pessoa, ainda mais quando não tem uma conversa, franca e importante, para colocar o ponto final. “Você não tinha permissão para aparecer e brincar com meu coração. Me acender só para me apagar. E agora tudo é não dito. Eu saí, o silêncio é tão alto”, diz o refrão da canção.
Mas todo esse silêncio e sensação de solidão pode ser uma oportunidade de se reconstruir e fortalecer o amor próprio – começando por pequenos gestos diários, como ela sugere em ‘Baby Steps’. No verso “this house gon’ love itself” (essa casa vai se amar sozinha), ela reforça que, sim, mesmo sozinha dá para ter um lar cheio de amor.
Em ‘Lady Lady’, ela afirma que as mulheres tem a força para se transformar, deixar para trás o passado e abraçar novas fases, acreditando em tudo de incrível que pode acontecer. “Todas as coisas que eu não conseguia viver sem. Agora não preciso mais delas”, diz um trecho.
E aí, qual sua música preferida do novo álbum da Olivia Dean?
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