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Todos deveriam conhecer este festival e mergulhar na multiculturalidade

Maria Joana, da Galera Capricho, contou a experiência incrível que teve no 31° Festival de Inverno de Garanhuns (FIG). Vem conhecer também!

Por Blog da Galera Atualizado em 29 out 2024, 18h27 - Publicado em 3 ago 2023, 15h31
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Barbara Marcantonio/CAPRICHO

Oi, pessoal! Maria Joana, da Galera Capricho, aqui. Por toda a minha vida ouvi sobre o Festival de Inverno de Garanhuns (FIG). O evento, que acontece em Pernambuco, foi o palco das histórias mais malucas da vida dos meus familiares e a época do ano mais aguardada por todos. Em 2023, finalmente, chegou minha vez de aproveitar o maior festival cultural do Brasil e vim te contar um pouquinho da minha experiência. 

Começo te apresentando a cidade aconchegante de Garanhuns. Suas temperaturas amenas nesse período do ano garantem a oportunidade de aquecer o coração com o calor humano e muita arte, enquanto aproveita tudo que a cidade tem a oferecer por si só e os diversos eventos promovidos durante o festival que há anos destaca a diversidade brasileira.

Em sua 31° edição, tivemos uma homenagem ao mestre do reisado Gonzaga de Garanhuns, considerado patrimônio vivo do Estado de Pernambuco, responsável por fundar 8 grupos de reisado, além de escrever cordéis e trabalhar pela valorização da cultura local. Também foi homenageado o empresário natural de Garanhuns, Cyro Ferreira da Costa, considerado a frente de seu tempo ao fundar a empresa de varejo e modelo de negócio Ferreira Costa, que tem atualmente unidades em quase todos os Estados do nordeste. 

Mais uma vez, o FIG foi referência quando se fala de multiculturalidade. Seus polos espalhados pela cidade mostraram a variedade de gostos e culturas, além de apresentar todas as formas de expressões artísticas. Também encontrei  exposições de arte e fotografia nas galerias, leitura de poemas, cordéis e histórias na Praça da palavra, as mais diversas oficinas gratuitas no polo “Casa dos saberes”, além das apresentações de teatro, dança e circo, que nesse ano estavam lotados de atrações incríveis e atraíram turistas, moradores da cidade, adultos e crianças. Todas as programações eram gratuitas, uma vez que o evento é produzido pelo governo estadual, o que ajuda a garantir ainda mais a diversidade e acessibilidade durante os 9 dias de festival de inverno. 

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Nas feiras de artesanato, vimos a manifestação física da variada cultura brasileira e, principalmente, nordestina. Artesãos de todos os lugares mostraram e venderam suas obras no polo principal no parque Euclides Dourado e em outros pontos da cidade, onde eu sinceramente deixei meu coração junto com todo o artesanato. Podíamos encontrar pinturas de xilogravura, antiguidades, esculturas em barro e em madeira, acessórios feitos a mão, produtos bordados, tapeçaria, desenhos elaborados, sapatos e bolsas de couro e muitas outras artes que me deixariam aqui escrevendo até amanhã. 

Para além dos polos, também acompanhei apresentações de cultura popular que ocorreram nos parques e nas ruas. Entre elas, estão as performances de maracatu, manifestação cultural de origem africana presente na cultura pernambucana, além do reisado e do famoso cortejo do Boi da Macuca, que acontece todos os anos e reúne multidões.  

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Em palcos de apresentação simultânea, era possível encontrar shows de forró, pop, rock, axé, sertanejo e muitos outros gêneros da música do nosso país. Já o palco principal, Mestre Dominguinhos, recebeu atrações de âmbito nacional e regional, envolvendo grandes nomes da música brasileira como Carlinhos Brown, Simone Mendes, Academia da berlinda, Geraldo Azevedo, Pato Fu, Arnaldo Antunes e Otto.  

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Quem também marcou presença no festival nesse ano, para a minha alegria, foi Tiago Iorc, um dos meu cantores preferidos. Além de uma apresentação linda, ele ainda bateu um papo com a gente sobre como se sentia ao passar com sua turnê “Daramô” em um evento de tanta importância cultural. “Está sendo muito especial passear por esse Brasil com essas músicas e sentir esse carinho do povo brasileiro. Eu amo fazer música, eu amo estar no palco, pra mim é um grande presente. Estou muito feliz de estar aqui em Garanhuns e espero voltar”, disse Iorc. 

Por esse ano, o FIG nos ofereceu alegria, arte, ancestralidade, música e memorias para uma vida. Só nos resta agradecer pelas experiências vividas nessa edição, e esperar ansiosamente pelo Festival de Inverno de Garanhuns em 2024. Bora?

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