A Delegacia de Atendimento à Mulher de São João de Meriti, na Baixada Fluminense, Rio de Janeiro, concluiu o inquérito sobre o caso envolvendo Giovanni Quintella Bezerra, médico anestesista de 32 anos que foi preso em flagrante após estuprar uma mulher grávida durante cesariana. O crime ocorreu no Hospital da Mulher Heloneida Studart, na madrugada de 11 de julho
O profissional da saúde foi indiciado por estupro de vulnerável, cuja pena varia de 8 a 15 anos de reclusão. Hoje, Giovanni se encontra em prisão preventiva na penitenciária Bangu 8.
O inquérito ainda revelou que o estupro durou nove minutos e cinco segundos, e que, durante esse tempo, o anestesista sedou a vítima sete vezes, usando os medicamentos propofol e ketamina. O crime ocorreu 50 segundos após o marido da gestante deixar o centro cirúrgico, a pedido do próprio Giovanni Bezerra.
A polícia também informou que o anestesista limpou o pênis com gaze depois da ejaculação. O material, descartado no lixo, foi analisado pela perícia, que não encontrou indícios de sêmen, uma vez que a prova foi bastante manuseada antes de ser analisada.
No último dia 15, Giovanni Quintella Bezerra tornou-se réu pelo crime de estupro de vulnerável, após o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro aceitar a denúncia feita pelo Ministério Público. A defesa do médico tem até dez dias para apresentar uma defesa. O profissional de saúde está sendo investigado por outros cinco supostos crimes de estupro de vulnerável.