11 referências da série Emily em Paris que talvez você não tenha notado

Das mais escondidas às mais escancaradas, será que você conseguiu identificar todas elas?

Por Isabella Otto Atualizado em 7 out 2020, 19h23 - Publicado em 6 out 2020, 13h58
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Divulgação/CAPRICHO

A série Emily em Paris é aquele conforto em meio ao caos que a gente estava precisando. Imagens icônicas de Paris, muito romance, looks estilosos e uma história leve, que faz a gente se esquecer dos problemas e não pensar muito. É mesmo um respiro. Mas talvez, na empolgação de maratonar o seriado, você não tenha identificado as referências às séries e aos filmes clássicos, passando por Sex and The City e terminando em Cinderela em Paris, com a Audrey Heppurn. Confira abaixo uma lista com as homenagens que o novo original Netflix faz, desde as mais escancaradas até as mais tímidas e secretas:

1. A chegada em Paris

Quando Emily Cooper (Lily Collins) conhece seu apartamento em Paris, ela abre a janela da cobertura, que, antigamente, era o quarto reservado aos empregados pelos patrões, e se depara com uma vista tipicamente parisiense, de fazer perder o fôlego. Neste momento, ela diz que se sente como como a Nicole Kidman em Moulin Rouge – Amor em Vermelho. No sucesso de 2001, a atriz americana interpreta Satine, a estrela da boate que dá nome ao filme. Durante a cena em que Christian (Ewan McGregor) canta a música Your Song, do Elton John, Satine saiu flutuando pela janela do cômodo mais alto do cabaré e fica deslumbrada com a nova Paris que passa diante de seus olhos, uma metáfora à descoberta do amor.

Netflix/Moulin Rouge/Reprodução

2. Conhecendo a nova chefe

Sylvie (Philippine Leroy-Beaulieu) é a chefe da agência de marketing em Paris a qual Emily foi enviada para dar “um olhar americano” aos projetos. Ela lembra bastante a personagem Enid Frick (Candice Bergen), editora da Vogue, em Sex and The City – O Filme, lançado em 2008. Além da personalidade e do temperamento, as duas se envolvem com homens comprometidos e têm um gosto refinado para a moda. Mas cá entre nós? Impossível terminar Emily em Paris sem se envolver por Sylvie e até acabar gostando bastante dela!

Netflix/Sex and The City/Divulgação

3. Superando términos com compras

Quando Blair Waldorf, de Gossip Girl, tem um revés na vida, ela vai para Paris. Ai, quem dera essa fosse a realidade de nós, pobres mortais, né? (risos nervosos) Emily vai para a cidade francesa a trabalho, mas acaba se rendendo à moda e aparece em uma cena carregando sacolas, uma inclusive da Chanel, em frente ao histórico Panthéon, primeiro grande monumento da capital da França. Detalhe: ela tinha acabado de terminar com o namorado. Lembra bastante a cena em que Blair está em Paris, segurando várias sacolas de compras, em frente do famoso Hôtel des Invalides.

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Netflix/Reprodução

4. As invasões de moda para romper com o “velho”

Por falar no seriado da ~garota do blog~, no último episódio de Emily em Paris, “Desfile Cancelado”, Pierre Cadault (referência a Pierre Cardin, designer de moda italiano naturalizado francês) faz uma invasão de moda durante o Paris Fashion Week, com novas propostas de looks para chocar. A ideia e a cena lembram muito o que aconteceu no episódio 9 de Gossip Girl, “Sangue, Suor e Lágrimas”, em que Jenny Humphrey realiza uma invasão de moda num evento da alta sociedade de Nova York para apresenta a J Humphrey Designs. Quem lembra?!

Netflix/Reprodução

5. É sempre ela: Audrey Hepburn!

Quando Emily Cooper vai assistir a um balé, para tentar encurralar Pierre Cadault, ela usa um look inspirado em um filme clássico do cinema, Cinderela em Paris, de 1957, estrelado por Audrey Hepburn e Fred Astaire. No longa, a personagem de Audrey, Jo Stockton, usa um icônico vestido de noiva rodado da Givenchy e um coque com um acessório delicado no cabelo. A mistura dos dois looks deu o style que Emily usou no Ópera Garnier, mesmo local em que Jo teve seu momento de Cinderela parisiense nos anos 50. Mesmo local, mesmas escadas.

Netflix/Cinderela em Paris/Divulgação
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6. “Eu vou na garupa-pa-pa”

Se você ama Paris e comédias românticas, já deve ter se encantado com O Fabuloso Destino de Amélie Poulain, de 2001. O filme traz uma cena clássica de Amélie (Audrey Tautou) andando na garupa da motocicleta de Nino (Mathieu Kassovitz). Definitivamente, o clássico do cinema foi levado em conta na hora de produzir e filmar a cena em que Emily anda na garupa da moto de Gabriel (Lucas Bravo) por cenários parisienses.

O Fabuloso Destino de Amélie Poulain/Netflix/Reprodução

7. Traumas do mundo da moda

Mais referências a Sex and The City? Temos! Emily tem uma terrível experiência no leilão promovido pelos “Amigos Americanos do Louvre”, em que o vestido que Pierre Cadault havia cedido para a causa usado por ela acaba sendo alvo de uma intervenção artística de dois designers modernosos. A experiência foi quase tão traumática quanto a que Carrie Bradshaw (Sarah Jessica Parker) teve naquela vez em que desfilou na semana de moda de Nova York e caiu no meio da passarela. Oops!

Netflix/Sex and The City/Reprodução

8. A referência dentro da referência

Emily em Paris também faz alusões a cenas do próprio seriado, como quando o estilista Pierre, em sua nova coleção, produz uma bolsa em formato de coração com a palavra “ringarde” (que significa básica), inspirada no chaveirinho de coração com a Torre Eiffel que Emily Cooper usou no primeiro encontro que teve com ele e causou repulsa no designer.

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Netflix/Reprodução

9. Beyoncé, dona e proprietária do Louvre

Para tentar atrair mais visibilidade a uma marca de colchões, Emily dá a ideia de colocar camas em pontos turísticos de Paris, como no Museu do Louvre, para todos terem a possibilidade de experimentar esse sonho. O problema é que ela, obviamente, não conseguiu o Louvre a tempo, comentando que só a Beyoncé consegue locar aquele estabelecimento conceituadíssimo. A fala faz referência ao clipe da música Apes**t, do The Carters, filmado no museu.

10. Aquela esquina rosa, sabe?

Logo depois que Sylvie pede para Emily deletar sua conta no Instagram, porque seu trabalho como influencer estava atrapalhando seu emprego fixo, a personagem aparece comendo com sua melhor amiga, Mindy Chen (Ashley Park), no famoso restaurante La Maison Rose, um dos mais instragramáveis de Paris e postado nas redes sociais. Mera coincidência? Apostamos que não.

Netflix/Reprodução
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11. O que são números e algoritmos, afinal?

Já tem se especulado sobre se as postagens da conta ficcional @emilyinparis fariam sucesso na vida real, e muitos acreditam que não. O que essas pessoas talvez não tenham entendido é que o tempo todo a série faz uma crítica ao Instagram, aos influenciadores e a quantidade X qualidade das publicações, especialmente dos conteúdos pagos. Emily pode ser uma microinfluencer, nome utilizado hoje para se referir aos criadores de conteúdo com poucos mil seguidores, mas tem uma consistente estratégia de conteúdo por trás – talvez por ela trabalhar com marketing. Além disso, são nos momentos em que Emily está sendo mais ela mesmo que faz mais e mais sucesso “na rede do irreal”. Das referências ao mundo do cinema às referências da vida real. 😉

Netflix/Reprodução
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