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As raízes e a lesbianidade de Ellie no 7º episódio de ‘The Last of Us’

Bella Ramsey e Storm Reid dão recado para homofóbicos: 'Se você não gosta, não assista'

Por NAIARA ALBUQUERQUE Atualizado em 29 out 2024, 18h55 - Publicado em 27 fev 2023, 12h10

O sétimo episódio de The Last of Us, série da HBO, mostrou que o amor segue sendo o tema central da produção. Além de abalar os nossos corações, – pois ninguém é de ferro – o episódio intitulado “Left Behind”, que foi ao ar neste domingo (26) revelou o que aconteceu na noite em que Ellie descobriu que era imune à infecção pelo fungo Cordyceps.

Depois de um terceiro episódio emocionante, onde o diretor Peter Hoar teve a chance de retratar a história de amor de Bill e Frank, dessa vez, as raízes e o início da vida afetiva de Ellie puderam ser vistas na telona. Nós, da CAPRICHO, inclusive, entrevistamos com exclusividade Hoar. Você pode ler tudo sobre aqui.

No início do sétimo episódio acompanhamos uma memória de flashback durante a adolescência de Ellie, que vivia sob a proteção da FEDRA (Agência Federal para Resposta à Desastres, em português). É lá que ela começa a receber treinamento militar, assim como muitos outros jovens, e conhece Riley, com quem inicia uma amizade estreita, e, depois, um romance lésbico.

Ellie, interpretada por Bella Ramsey, e Riley por Storm Reid (ex-Euphoria) dividem o amor pela música e pelo game de fliperama arcade Mortal Kombat. Após três semanas sumida, Riley reaparece no acampamento e convida Ellie para ”a melhor noite de sua vida”. Ambas saem pela cidade de Boston e partem em direção ao shopping da cidade – que após o apocalipse zumbi, foi evacuado e isolado.

A sequência de cenas que se seguem são memoráveis. Ambas jogam no fliperama, se divertem em uma cabine de fotos e em um carrossel.

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‘Vão ter que se acostumar’

Atenção, neste trecho pode conter alguns spoilers se você ainda não viu o episódio

Entre o meio e o final do episódio, Ellie descobre que Riley integrou os Vagalumes – um tipo de facção rebelde – e que aquela seria a sua última noite na cidade antes de partir para Atlanta. É então que Ellie revela seus sentimentos e ambas se beijam no meio de uma loja de departamentos – mais uma vez, a semelhança com o game foi elogiada pelos fãs nas redes sociais.

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Ainda neste mês, a atriz Bella Ramsey, que interpreta Ellie, já havia adiantado, em entrevista à Variety, que as pessoas teriam que se acostumar com a retratação de narrativas LGBT na série. Nós contamos tudo sobre esse posicionamento de Ramsey aqui.

“Eu sei que as pessoas vão pensar o que quiserem pensar. Mas elas vão ter que se acostumar com isso. Se você não quer assistir ao programa porque tem histórias gays, porque tem um personagem trans, isso é com você e está perdendo. Não vai me deixar com medo. Eu acho que vem de um lugar de desafio”, disse ela, na ocasião. 

Também em entrevista à Variety, Reid concordou com a sua colega de set sobre as reações homofóbicas a The Last Of Us: ”Se você não gosta, não assista”, disse.

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Uma garota lê uma piada para outra, em sua frente
Bella Ramsey e Storm Reid em The Last of Us HBO/Reprodução

Mesmo com inúmeros elogios da crítica especializada, a produção tem sofrido com uma onda de comentários homofóbicos. A nota do terceiro episódio chegou a ser reduzida no IMDB, um dos principais sites de cinema e TV em todo mundo.

É importante frisar que a diversidade racial, sexual e de orientação sexual entre os personagens já havia sido elogiada no game. Por isso, é esperado que essas narrativas também apareçam na série.

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Nós temos uma matéria completa sobre a mutação do fungo Cordyceps – que também existe na vida real, viu?

Além disso, você pode fazer o nosso teste sobre qual personagem de The Last of Us você seria em um apocalipse zumbi.

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