Fãs fazem petição para a ‘Lei de Liam’ visando saúde mental de artistas
"É uma maneira de garantir que o que aconteceu com Liam não se repita com outros artistas", explicou a criadora da campanha
pós a morte de Liam Payne, ex-integrante do One Direction, na última semana, seus fãs iniciaram uma campanha para aprovar uma legislação que proteja a saúde mental de jovens artistas. Intitulada “Lei de Liam”, a petição já reuniu mais de 70 mil de assinaturas e tem como objetivo criar mecanismos de apoio para aqueles que enfrentam a fama desde cedo.
Payne, que lutava publicamente contra problemas de saúde mental, estava hospedado no hotel Casasur em Buenos Aires quando caiu do terceiro andar, resultando em sua morte. Segundo o jornal argentino La Nacion, a polícia foi chamada ao hotel para conter um homem agressivo, que aparentava estar sob “a influência de drogas ou álcool”
A petição, lançada por uma fã identificada como Day Kv, sugere que a nova lei exija que artistas tenham acesso a profissionais de saúde mental, exames periódicos e pausas obrigatórias para descanso. “É uma maneira de garantir que o que aconteceu com Liam não se repita com outros artistas”, explicou a criadora da campanha.
Embora a petição online tenha recebido muito apoio dos fãs, não está claro se os legisladores no Reino Unido estão investigando a questão. Day disse que planeja levar a petição aos membros do Parlamento local (MPs) quando ela atingir 100.000 assinaturas. “Acho que quanto mais gritamos, mais as pessoas ouvem”, disse ela.
De acordo com exames toxicológicos realizados pelas autoridades argentinas, o cantor ingeriu uma mistura de substâncias, entre elas a chamada “cocaína rosa”. A droga é uma combinação de entorpecentes como MDMA, cetamina e 2C-B, substâncias que podem ter efeitos psicoativos intensos.
Além da cocaína rosa, fontes policiais de Buenos Aires revelaram ao TMZ que Liam Payne também teria ingerido outras drogas como cocaína, crack e metanfetamina. A combinação dessas substâncias, junto com álcool e medicamentos que o cantor utilizava para tratar crises de ansiedade e pânico, podem ser fatais.