‘Meu Ano em Oxford’ é o drama da Netflix que você precisa dar uma chance

Filme estrelado por Sofia Carson mistura poesia, luto e transformação emocional em cenário real da universidade britânica.

Por Arthur Ferreira Atualizado em 5 ago 2025, 23h20 - Publicado em 5 ago 2025, 21h00
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ançado em agosto, Meu Ano em Oxford chegou à Netflix já ocupando as primeiras posições do TOP 10. Com Sofia Carson e Corey Mylchreest no elenco, o longa mistura romance, drama e literatura em um cenário de tirar o fôlego: a Universidade de Oxford, na Inglaterra.

O filme acompanha Anna De La Vega, uma estudante americana que decide tirar um ano sabático para estudar poesia em Oxford antes de iniciar um emprego promissor na área financeira. Lá, ela conhece Jamie Davenport, seu professor, com quem começa um relacionamento intenso, mas que carrega um segredo doloroso: ele está com um câncer incurável.

De roteiro para livro e de volta ao cinema

Ao contrário do que muitos acreditam, Meu Ano em Oxford não é uma adaptação direta de um romance. O ponto de partida foi um roteiro escrito por Allison Burnett, que mais tarde se transformaria no livro My Oxford Year, publicado por Julia Whelan em 2018. A autora, que estudou no Lincoln College em Oxford, usou suas experiências como base para a ambientação, mas a história é completamente ficcional.

Durante o desenvolvimento do roteiro, Whelan percebeu que havia ali material para um romance com mais profundidade emocional. O livro foi lançado sete anos antes do filme chegar à Netflix, mas não é exatamente o mesmo enredo que aparece nas telas.

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Oxford de verdade

Para garantir autenticidade, a produção filmou em locações reais da universidade, incluindo Magdalen College, St Hugh’s, Hertford e Merton Street Wine Bar. As gravações aconteceram enquanto os alunos estavam em aula, o que obrigou a equipe a trabalhar em horários alternativos. Há rumores, inclusive, de que alguns estudantes chegaram a participar como figurantes.

Diferenças entre livro e filme

Uma das maiores mudanças entre as versões está no final. No livro, o personagem de Jamie sobrevive a uma grave pneumonia e consegue viajar com a protagonista, chamada Eleanor na história original. Já na versão da Netflix, Jamie morre, e é Anna quem realiza sozinha a tão sonhada “grand tour” pela Europa, passando por destinos como Paris, Veneza e Grécia.

Além disso, a protagonista do livro tem um passado diferente: Eleanor é de Ohio e perdeu o pai em um acidente de carro, o que influencia suas decisões. Já Anna, na versão cinematográfica, é de Nova York e tem os pais vivos, além de uma trajetória voltada ao mundo corporativo.

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A escolha por um final mais trágico foi debatida até os últimos estágios da produção. Segundo Sofia Carson, que também assina como produtora executiva, a intenção era focar na transformação emocional da personagem, mesmo com a perda. “É melhor ter amado e perdido do que nunca ter amado”, afirmou em entrevista ao Today Show.

GIF escrito
GIF/CAPRICHO

Um romance sobre viver no agora

Apesar do tom triste, o filme carrega uma mensagem de esperança. A frase “o para sempre é composto de agora”, retirada de um poema de Emily Dickinson, serve como fio condutor da jornada de Anna. Ao final, ela retorna a Oxford e assume o posto de Jamie como professora de poesia, oferecendo aos alunos o mesmo bolo Victoria Sponge que ele costumava levar para as aulas.

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