O desconforto Amy Farrah Fowler
Ou: Por que temos esta personagem em The Big Bang Theory? Meninas, desculpem o sumiço. Estamos todos correndo para que vocês tenham GLOSS de janeiro. Hahaha. Ok, menos drama hoje. Vou aproveitar para falar de uma comédia pra lá de querida pra todo mundo: The Big Bang Theory. Isso porque tenho percebido umas oscilações meio […]
Ou: Por que temos esta personagem em The Big Bang Theory?
Meninas, desculpem o sumiço. Estamos todos correndo para que vocês tenham GLOSS de janeiro. Hahaha. Ok, menos drama hoje. Vou aproveitar para falar de uma comédia pra lá de querida pra todo mundo: The Big Bang Theory. Isso porque tenho percebido umas oscilações meio loucas na série.
TBBT (para os íntimos!) tinha um ritmo e pegada bem constante durante as três primeiras temporadas. Ouso dizer que só ficava melhor, inclusive. Quando chegou lá por volta da metade da quarta temporada, bateu um bode…até parei de ver por um tempo. O tal elemento que mudou o jogo tem nome e sobrenome bem grandes: Amy Farrah Fowler.
live long and prosper…#quédizê
Não sou fã da Amy. Acho desnecessária a existência dela na série até hoje e explico o porquê: não precisávamos de uma versão feminina de Sheldon Cooper.
E aí você vai dizer: mas, Mari, ela não é uma versão do Sheldon! E, para te enlouquecer, eu vou concordar. A Blossom Amy não é o Sheldon porque ele é um personagem mais bem acabado – afinal, foi construído e bem trabalhado em um tempo maior – e com mais consistência. O problema da chegada dela é o fator interferência na dinâmica da série: ela, sendo um personagem mais “humano” e paradoxalmente mais esquisito que o Sheldon, acabou humanizando-o.
E ele ficou esquisito para mim.
A questão toda é que Amy funciona como um rouba-cena: o sempre proveitoso tempo de tela que o Sheldon tinha com outros personagem é tomado pela interação com ela. Sabe aquele momentinho-doença que ele costumava ter com a Penny, em que um dos dois cantava Soft Kitty? Cadê Cadê? Sumiu. Amy está lá agora. (Vide o último episódio antes do break natalino na 6ª temporada).
Também com a Penny ela tem uma amizade que soa forçadíssima; além de colocar o Sheldon em situações um tanto bizarras que limitam um pouco a habilidade dele de se sair bem. Um exemplo: nestes pseudoabraços que eles trocam, não é algo como nos abraços que ele deu na Penny (em que o Sheldon quer abraçar, mas se sente desconfortável). É sempre um desconforto mútuo, que acaba passando pra audiência ao assistir.
Não que ela seja completamente ruim. Não é. Ela tem momentos ótimos, como aquele episódio em que ela desenha o bigodinho no dedo para quebrar o gelo na conversa com o Leonard. Só acho que poderia ser uma participação menor, recorrente. E não um personagem fixo que deixa tudo um pouco mais lerdo. É o efeito Grey’s Anatomy all over again: vamos enchendo a série com personagens para não ter que escrever histórias para os que já existem. O mais novo fixo de TBBT agora é o Stuart. Vamos ver no que vai dar.
Até porque, nem todas as adições são ruins. Tem a Bernadette FOFA aí pra provar isso. De maneira geral, a série melhorou nesta temporada atual, mesmo com estes tropeços. Estou gostando mais. Só o tempo mal aproveitado é que me incomoda.
Ri-Ri também é fã
E por falar em Sheldon e em ser fã, a Rihanna tuitou ontem uma foto dela tietando Jim Parsons, o ator que interpreta o nerd. Os dois estão trabalhando juntos na dublagem de uma animação chamada Happy Smekday. Não são uns amores? ♥
E vocês, o que acham da Amy? Podem me detonar nos comentários!
Beijo 😉
PS.: Sexta vou comentar aqui os finais de Dexter, Homeland e Gossip Girl. Fiquem ligadas!