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Victoria De Angelis reflete sobre a transição para carreira solo como DJ

A artista está vindo para o Brasil em novembro e não esconde a animação: "É o show que mais estou ansiosa para fazer. Eu realmente amo a energia do Brasil".

Por Arthur Ferreira Atualizado em 29 out 2024, 15h13 - Publicado em 20 out 2024, 09h00
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italiana Victoria De Angelis, conhecida mundialmente como baixista da banda Måneskin, está dando um passo significativo em sua carreira solo ao lançar-se como DJ em 2024. Em entrevista exclusiva para a CAPRICHO, Victoria reflete os desafios enfrentados durante essa transição e a evolução de seu som, que incorpora uma mistura de influências que vão do funk ao techno.

A artistadestacou que o maior desafio ao fazer essa transição para a carreira como DJ foi lidar com o julgamento alheio. “Algumas pessoas tinham um pouco de preconceito comigo porque eu venho de um estilo musical diferente. Eu estava realmente focada em provar que eles estavam errados e em me concentrar na parte técnica”.

No entanto, ela já percebeu que, como em tudo na vida, sempre haverá pessoas que vão odiar gratuitamente, e agora está pronta para seguir seu próprio caminho. “Estou me divertindo muito e fico feliz que a comunidade de DJs tenha me acolhido tão bem. Sinto que estou construindo algo genuíno. Quem me conhece sabe que eu realmente amo isso, e é algo que vem de pura paixão.”

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Para mim, ter liberdade criativa é a coisa mais importante e sempre foi. Acredito que, se você vibra com o que está fazendo e está animado com isso, consegue criar uma conexão verdadeira e forte com o público. Se você faz algo só porque acha que a audiência pode gostar, mas não está convencida disso, acho que nunca vai funcionar de verdade. As pessoas percebem quando algo é falso”, disse Victoria para a CAPRICHO.

E ela já começou a nova era com tudo, tá? No final de agosto, Victoria lançou sua primeira faixa de sua carreira solo. GET UP B*TCH! shake ya ass é uma música em parceria com a Anitta e já nos dá um gostinho do que está vindo por aí em seus próximos lançamentos.

“Eu fiz o instrumental dessa faixa e eu estava amando, mas queria encontrar um bom vocal para adicionar. Então, pensei na Anitta, claro, porque já tinha me encontrado com ela várias vezes antes e ela é tão doce, legal e engraçada. Além disso, ela é a rainha do Brasil e do baile funk”, disse Victoria sobre a parceira com Anitta.

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A italiana não poupou os elogios para a nossa girl from rio e ainda nos contou que a experiência de gravar o video clipe juntas foi a melhor possível: “Foi muito divertido porque, assim que ela chegou, as primeiras cenas eram quase como se estivéssemos nos beijando e dançando uma em cima da outra, então foi realmente divertido. Ela é tão louca, divertida, livre e espontânea. Ela foi icônica desde o primeiro momento.”

Quando perguntado sobre sua vontade de colaborar com outros artistas brasileiros, Victoria confessou que adoraria trabalhar com Pabllo Vittar e MC Carol. Será que vem aí?

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Victoria acaba de dar inicio a sua turnê pela Europa e Estados Unidos como DJ e está prestes a desembarcar no Brasil para trazer seu setlist em uma apresentação inédita. Ela chega ao país no dia 15 de novembro, em São Paulo, no Cine Joia. A venda de ingressos está sendo realizada pela Eventim.

Sobre sua expectativa para vinda ao Brasil, ela não esconde a empolgação: “É o show que mais estou ansiosa para fazer. Eu realmente amo a energia do Brasil. No ano passado, quando estive em São Paulo, fui para uma balada e foi tão incrível. A energia de todo o mundo era contagiante”.

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Victoria veio ao país com a Måneskin para o Rock in Rio 2022 e para uma série de shows em São Paulo e Rio de Janeiro em 2023. Ela guarda boas memórias das ocasiões: “Com a banda, vimos que alguns dos nossos shows favoritos foram no Brasil. Todos sempre estão apenas se divertindo juntos e curtindo a música. Essa energia é algo tão único no Brasil.”

Sobre a diferença de tocar em grandes festivais e em palcos pequenos de boates, Victoria gosta das duas experiência em que transita, mas os DJ sets em baladas é onde se sente mais conectada com o público. “O que eu amo sobre as baladas pequenas é que você está mais perto das pessoas, sabe? Isso realmente cria uma conexão e um vínculo forte, e eles podem reagir de verdade ao que você está tocando. Você pode ouvi-los gritando, a interação é muito intensa. Parece que você está apenas festejando com eles.”

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