Este texto é um manifesto pelo exercício do pensamento criativo

Brasil é o país que tem um dos menores índices de desempenho em pensamento criativo de todo o mundo.

Por Andréa Martinelli Atualizado em 30 jan 2025, 13h34 - Publicado em 30 jan 2025, 13h00
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papo é sério: a edição digital de CAPRICHO que inicia 2025 é um chamado de urgência. Aham, sim. Um chamado de urgência para que a gente, juntos, possa recuperar o lugar que o pensamento criativo tem dentro de cada um de nós. Parece coisa de livro de autoajuda esquecido na prateleira ou até coisa de letra de música de evento beneficente transmitido para o Brasil todo? Sim, parece, mas não é. Eu te explico.

O Brasil é um país que tem um dos menores índices de desempenho em pensamento criativo de todo o mundo. Quer ver? Mais da metade dos estudantes brasileiros (54,3%), ou seja, boa parte de toda a nossa galera, pontua abaixo do nível 2, enquanto apenas 10,8% atingiram níveis mais altos do que esse. 

Enquanto isso, países com melhor desempenho em pensamento criativo são alguns dos que a gente nem imaginaria, olha só: Singapura, Coreia do Sul, Canadá, Austrália, Nova Zelândia, Estônia e Finlândia. Os dados são do Pisa, um relatório super importante sobre educação no mundo todo.

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Essa métrica é definida como a “competência de participar produtivamente da geração, avaliação e melhoria de ideias, que pode resultar em soluções originais e eficazes, avanços no conhecimento e expressões impactantes da imaginação”. A gente até pode, a nível pessoal, achar que fazemos isso. Mas, coletivamente, nossa criatividade precisa de uma ajuda para voltar a ser valorizada.

Dentro e fora dos feeds das redes sociais, uma pessoa que nos inspira a fazer isso é Leandro Bassis. Ele é quem ilustra a nossa capa deste mês, que é uma tradução do nosso manifesto editorial. Nela, ele mesclou elementos para traduzir o que é a CH hoje – e o que a revista representa para ele.

Lá em 2008, ainda na época do Orkut (aham!) ele chegou a participar da galera CAPRICHO e foi um dos poucos meninos que fez parte do grupo ao longo da história.

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“Desenhar a capa da revista, assim, me levou para esse momento da minha vida que era mais simples e muito mais poderoso.  Onde parecia que eu tinha espaço para sonhar mesmo, sabe?”, contou. “Foi um fechamento desse ciclo com a CAPRICHO fazer a capa.”

Desenhar a capa da revista, assim, me levou para esse momento da minha vida que era mais simples e muito mais poderoso.

Leandro Bassis, letrista e ilustrador

Naquela época, ele se inspirava na tipografia utilizada na revista para criar suas próprias e até participou de um concurso de ilustrações por aqui. Anos depois, participou como ilustrador do style guide, criando elementos que vocês podem ver nos cadernos e mochilas da CH por aí. 

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Aliás, o Volta às Aulas está aí, né? Nas páginas da edição, a equipe de jornalistas da CAPRICHO preparou conteúdos para você mergulhar no universo da arte e criatividade e ser você mesmo – em casa, na rua, com amigos, amigas e… inclusive na escola, sem celular. Bora alimentar a criatividade?

Um beijo,

Déa

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Veja a edição digital de CAPRICHO no GoRead, a maior banca de revistas digital do Brasil.

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jvbarreto/CAPRICHO
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