QUEM SOMOS E O QUE QUEREMOS

Nesta edição, a GALERA CAPRICHO faz questão de apresentar a Geração Z, com todas suas complexidades, contradições e sonhos.

Por Juliana Morales, Mavi Faria Atualizado em 29 out 2024, 15h28 - Publicado em 16 ago 2024, 13h00
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odos querem saber sobre a tal da Geração Z. Muito se discute sobre a relação da nossa galera com o trabalho, o comportamento nas redes sociais e a visão de futuro. 

Acontece que, muitas vezes, os gens Z não são convidados para o próprio debate que tenta definir quem eles são e o que pensam. E, sim, os jovens querem ser ouvidos; querem eles mesmos se apresentarem ao mundo. Aqui na CAPRICHO, isso é possível. 

Formada pelos nascidos entre 1995 e 2009, esta geração é conhecida como a primeira tribo de nativos digitais, ou seja, pessoas que já nasceram em um mundo 100% conectados, no meio de uma cultura extremamente digital. 

Sem tempo a perder, eles buscam independência financeira por meio de trabalhos que gostem e com qualidade de vida. Nas roupas, cabelos e maquiagem, eles se vestem da liberdade de ser e comunicar o que desejam. 

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“Vejo a minha geração como a que mais quer abraçar as diferenças e desafiar as regras”, diz Mariana Costa, 18 anos, integrante da Galera CAPRICHO 2024. “Nós somos vistos por muitos como ‘rebeldes’, principalmente pela forma que não aceitamos as coisas que outras gerações aceitavam em relação ao trabalho e à moda, por exemplo”, completa Laura Hamad, que também tem 18 anos. 

Ana Bia, Giovanna, Laura Hamad, Bianca e Andressa no ensaio da edição digital de agosto da CAPRICHO.
Ana Bia, Giovanna, Laura Hamad, Bianca e Andressa no ensaio da edição digital de agosto da CAPRICHO. Breno da Matta/CAPRICHO

Bianca Ramos, 17 anos, também reforça o quanto sua juventude está aprendendo, cada vez mais, a se impor e não abaixar a cabeça para ninguém. “Eu defino como uma geração teimosa e autêntica”, fala com orgulho. 

Ana Bia, 18 anos, concorda com as amigas e ressalta o papel da internet em tudo isso. Quebrando fronteiras e facilitando a comunicação, a rede virou um espaço de união dos jovens, que conseguem compartilhar suas ideias e colocá-las em prática, além de aprender constantemente uns com os outros.

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Enxergo uma geração mais consciente de muitas pautas que não foram abordadas em outras épocas, e, por isso, uma geração também muito ansiosa e preocupada em mudar o futuro.

Ana Bia, integrante da Galera CAPRICHO 2024

 

 

E a saúde mental?

Apesar de muitos aspectos positivos, entre eles ajudar na conscientização e engajamento, a dinâmica do mundo virtual, nessa velocidade acelerada, também contribui para que a ansiedade, citada por Ana Bia, e outros problemas psicológicos enfrentados pelos gens Z. 

Jovens entre 16 e 25 anos são os mais afetados, por exemplo, pela ecoansiedade –  “o medo crônico de sofrer um cataclismo ambiental que ocorre ao observar o impacto, aparentemente irrevogável, das mudanças climáticas”, como explica a APA (American Psychology Association). Isso gera nos jovens uma preocupação associada ao futuro de si mesmo e também das gerações futuras. 

“A nossa geração é muito preocupada com a saúde mental e autocuidado”, observa Laura Matos, 15 anos. A jovem diz que se aborrece quando “as pessoas tratam a depressão como algo que surgiu semana passada”, sendo que muita gente sofre há anos com ela e até chegam a tirar a própria vida. 

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“Agora estamos dando nome às coisas e dando significado. E as pessoas estão começando a falar mais sobre o tema”, vê pelo lado positivo Laura. 

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