Sociedade

Brasil tem mais de um terço das jogadoras assumidamente LGBTQIA+ na Copa

Mundial feminino deste ano tem o maior número de jogadoras LGBTQIA+ de todas edições

Por Da Redação Atualizado em 29 out 2024, 18h29 - Publicado em 25 jul 2023, 19h03

Na foto, Gabi, uma mulher de cabelo moreno está segurando um violão. Ao seu lado, aparece a jogadora Tamires, uma mulher loira, com uma bola em seu colo — Tamires é uma das nove brasileiras assumidas LGBTQ+. a jogadora assumiu o relacionamento com a cantora Gabi Fernandes em agosto de 2022 Instagram/Reprodução

A Copa do Mundo Feminina de 2023, que acontece na Nova Zelândia e Austrália, já é a edição com mais jogadoras assumidamente LGBTQIA+. Pelo menos 84 jogadoras são assumidas, mais do que o dobro das 38 do último mundial, de acordo com o levantamento da agência Reuters.

A seleção brasileira é um dos times com mais nomes na lista, são nove jogadoras assumidas – mais de um terço do elenco. A rainha Marta, por exemplo, namora com Carrie Lawrence, que também é sua companheira de time no clube local Orlando Pride. Além dela, as jogadoras Adriana Silva, Andressa Alves, Barbara Barosa, Debinha, Kathellen Sousa, Lauren Leal, Leticia Izidoro e Tamires já falaram da sua orientação sexual.

Apesar de não estar no levantamento, a treinadora Pia Sundhagen, que comanda o Brasil, também é assumida abertamente lésbica.

Nesta edição, inclusive, quatro casais de jogadoras poderão se enfrentar durante a Copa, caso as respectivas seleções se encontrem no mata-mata. Entre eles, as namoradas Sam Kerr, da Austrália, e Kristie Mewis, dos Estados Unidos, poderão jogar uma contra a outra.

Viva o futebol feminino e o amor também!