Passo a passo para evitar o consumo de bebidas adulteradas no rolê
Procon-SP orienta consumidores — especialmente os mais jovens — após caso de bebida adulterada em SP gerar repercussão nacional.
caso recente em São Paulo mostra como situações que parecem inofensivas — tipo tomar um drink com amigos ou experimentar bebidas diferentes e de procedência duvidosa no rolê — podem se transformar em algo muito sério. Um dos jovens intoxicados com bebida adulterada com metanol segue em coma, e outro passou dias sem enxergar.
Em São Paulo, uma morte foi confirmada por contaminação pela substância. Ao todo, são 22 casos entre suspeitos e confirmados por aqui e, para olhar melhor para a questão, o governo estadual montou gabinete de crise e determinou interdição de locais suspeitos.
O assunto dominou todas as rodinhas de conversa: desde a galera mais jovem até os pais. A preocupação é real. E não é para menos, né? Parte dos locais interditados não eram irregulares e como as bebidas foram contaminadas e chegaram até a população segue sendo um mistério.
Mas a responsabilidade sobre o que consumimos é real — e compartilhar esse tipo de informação pode ajudar a salvar a sua vida e a vida dos seus amigos.
O metanol não é possível de ser identificado na bebida, em especial, nas destiladas (ou seja, cachaça, gin, vodka e outros). Pensando nisso, o Procon (Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor) da capital paulista, divulgou orientações básicas para os consumidores ficarem atentos.
“O Procon-SP está reforçando suas ações de comunicação e orientação em seus canais de divulgação. A ideia é reforçar as principais mensagens preventivas para o consumidor”, disse em comunicado enviado para a imprensa.
Então, vamos descobrir como não cair em armadilhas e evitar o consumo de bebidas adulteradas no rolê:
Passo 1: procure estabelecimentos conhecidos ou dos quais tenha referência. Ou seja, nada de consumir bebidas em locais informais, combinado? Mas, de qualquer forma, no momento, o ideal é evitar bebidas destiladas em qualquer local.
Passo 2: desconfie de preços muito baixos — no mínimo podem indicar alguma falha como sonegação e adulteração, por exemplo; observe a apresentação das embalagens e o aspecto do produto: lacre ou tampa tortos ou “diferentes”, rótulo desalinhado ou desgastado, erros ortográficos ou logos com “variações”, ausência de informações como CNPJ, endereço do fabricante ou distribuidor, número do lote, e outra imperfeição perceptível.
Passo 3: ao notar alguma diferença, não fazer testes caseiros como cheirar, provar ou tentar queimar a bebida. Essas práticas não são seguras nem conclusivas, ok?
Passo 4: fique atento a sintomas pós-consumo. São eles: visão turva, dor de cabeça intensa, náusea, tontura ou rebaixamento do nível de consciência, isso pode indicar intoxicação por metanol ou por bebida adulterada. O ideal é correr para o hospital e buscar ajuda.
Passo 5: comunique as autoridades competentes: Disque-Intoxicação (0800 722 6001, da Anvisa) para orientação clínica/tóxica; Vigilância Sanitária local (municipal ou estadual); Polícia (civil); Procon (órgão de defesa do consumidor); quando aplicável, outros órgãos relacionados (Ministério da Agricultura, etc.).
Passo 6: o Procon ainda reforça que é preciso exigir sempre a nota fiscal ou comprovação de origem do produto. O documento precisa ter todas as informações de identificação do fornecedor e da compra, isso ajuda na rastreabilidade do produto e é uma garantia para o consumidor em eventual reclamação.
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