Dias atrás, a modelo Sara Sampaio, uma das Angels da Victoria’s Secret, resolveu responder algumas perguntas de seus seguidores no Instagram. Ao ser questionada sobre os cuidados que tem com suas sobrancelhas, ela revelou que sofre de tricotilomania, um impulso recorrente de arrancar cabelos e pelos do corpo.
“Eu tento não tocar nelas, mas infelizmente sofro de tricotilomania e arranco os pelos! Então, tenho várias falhas entre eles. Uso apenas um lápis de sobrancelha para preencher esses espaços”, escreveu ela.
Depois do post, Sara recebeu várias mensagens de seguidores que passam pela mesma situação e decidiu falar mais sobre o tema. Pessoas com tricotilomania podem arrancar fios ou tufos de cabelos do couro cabeludo, das sobrancelhas e dos cílios – ou ainda de outras partes do corpo, como braços, pernas e tórax.
Sara contou que a dela começou quando tinha cerca de 15 anos. Primeiro, puxava os cílios e, depois, passou a arrancar os fios das sobrancelhas. Segundo ela, o hábito se torna mais frequente em situações de estresse ou quando está vendo TV ou lendo um livro. A top afirmou ter sorte, já que seus pelos crescem novamente e as falhas podem ser preenchidas com maquiagem. Ela também disse que seu médico receitou um suplemento que a ajuda a controlar o impulso, embora ele ainda exista. “Por favor, antes de tentar qualquer coisa, converse com seu médico”, ressaltou. “Não tenho vergonha disso, é parte de mim (uma parte louca!) hahaha, mas é quem eu sou. Se você passa pelo mesmo, não tenha vergonha de falar sobre isso”, continuou.
A angel ainda comentou que, comparado a outros casos, o dela é considerado uma forma branda de tricotilomania. Ela pediu para que o assunto seja tratado com compreensão, gentileza e sem julgamentos: “É uma desordem psicológica e a pessoa não consegue simplesmente parar”.
E seus últimos Stories, Sara agradeceu o apoio dos seguidores e garantiu estar muito contente por conseguir inspirar outros indivíduos a falar de suas próprias experiências. Além disso, aproveitou para fazer um crítica à mídia portuguesa que, em sua opinião, abordou o tema de forma sensacionalista. “Não sou uma vítima. Meu único objetivo foi ajudar as pessoas a se sentirem confortáveis, a não se sentirem inseguras sobre algo que é parte delas e oferecer recursos para auxiliá-las”, escreveu. “E, para qualquer um que sofra com tricotilomania, quero que você saiba que não está sozinho”, completou.
O tratamento, vale lembrar, envolve diferentes especialidades médicas, como psiquiatras e dermatologistas. Se você está passando por algo parecido (ou conhece alguém que esteja), lembre-se de que a ajuda profissional é fundamental, ok?