Tudo começou quando Candice Swanepoel, a modelo sul-africana da Victoria’s Secret, postou uma foto em que exibia uma barriga que de tão seca e magra foi apelidada de barriga negativa.
Fotos: Getty Images e Reprodução/Instagram
Barriga negativa virou sinônimo de uma estética de corpo em que os ossos do quadril ficam mais saltados que o abdômen. Esse post gerou uma onda de novas fotos nas redes sociais, postadas por famosas ou anônimas, todas querendo mostrar que também tinham barriga sarada.
E, pronto, a barriga negativa virou o novo objetivo estético das meninas brasileiras.
Mas e aí? Isso é possível? E é saudável?
Segundo a nutricionista Cynthia Erthal Leinig, ter uma barriga assim é muito difícil (depende muito da constituição física de cada um) e não é nada saudável. “Ela é normalmente associada à privação severa de alimentos. Está associada à desnutrição”, diz.
Alessandra Smanhotto, professora de ginástica da Companhia Athletica em Curitiba, é menos radical, mas diz que para chegar a um resultado assim é preciso relar muito na malhação, comer regradamente e ainda torcer para ter uma genética favorável. “Depende muito das características físicas e posturais individuais”, explica.
Melhor que sonhar com um objetivo pouco saudável e quase inatingível é colocar seu foco na conquista de um corpo possível, com uma barriga sequinha, mas sem exageros. Para isso, a receita é simples: exercícios regulares e alimentação regrada, cheia de fibras, leguminosas (como feijão e ervilha), frutas e no mínimo dois litros de água por dia – o que garante o bom funcionamento do intestino. Também é bom maneirar no consumo de refris, sal e carne, que estufam a barriga.
Mais que isso, é exagero. Combinado?