Anitta desmente especulações sobre ter raspado o cabelo. Entenda o caso!
A cantora faz parte do Candomblé e foi vítima de notícia falsa associada a sua religião
No final de semana, a internet foi a loucura pensando que Anitta tinha raspado seu cabelo, mas, na verdade, tudo não passou de uma notícia falsa. Os rumores começaram depois do jornalista Gabriel Perline, editor do site Notícias na TV, publicar em seu Twitter que “uma cantora ‘poderosa'” teria ficado careca há dois meses, fazendo referência com o adjetivo a um dos grandes sucessos da cantora, a música Show das Poderosas.
Exclusivo: soube que uma cantora "poderosa" ficou careca há dois meses. Mas não por saúde, e sim por religião. Ela deitou para o santo novamente e raspou a cabeça. Desde então só usa perucas. A desculpa que dá por seus cabelos artificiais é sua "nova investida no mercado gringo"
— Gabriel Perline (@GabPerline) November 7, 2020
O jornalista ainda explicou que a mudança não teria acontecido por questões de saúde, mas, sim, por conta da religião. Anitta frequenta o Candomblé, mas sempre deixou claro que prefere não expor essa parte da sua vida ao público por ser algo muito pessoal, que prefere não misturar com a carreira. Em algumas entrevistas, ela já deixou claro que quem vai ao terreiro, é a Larissa (seu nome de nascença) e não a artista.
Raspar a cabeça é um ritual muito importante para essa crença, mas nem todos os membros precisam passar por isso, apenas aqueles que são designados. No caso da cantora, como explica a nota publicada por sua assessoria de imprensa, ela não teve que participar dessa etapa. “Anitta é uma ‘Ekedi’ em sua religião. As Ekedis são suspensas para a iniciação, não precisando raspar a cabeça em sua preparação para servir aos Orixás“, diz o comunicado.
A equipe da cantora, além de negar a especulação sobre o cabelo raspado, ainda deixou um recado para os intolerantes religiosos. “Anitta repudia qualquer tipo de intolerância religiosa, seja ela qual for, e acredita que tais especulações retratam um Brasil ainda repleto de discriminação e preconceito religioso. Mais uma vez a BPMCOM lamenta que a imprensa não cumpra sua obrigação para com a verdade e apure os fatos antes de publicá-los”.
É preciso respeitar todas as religiões!
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