O movimento body positivy, que em português significa corpo positivo, ganha cada vez mais espaços sociais, principalmente no campo virtual. Apesar do termo ser bastante utilizado, algumas pessoas, como a cantora Lizzo, não acreditam que ele seja a melhor opção para representar aquelas que estão fora do padrão. “Acho que é preguiçoso dizer que meu corpo é positivo”, explicou em entrevista.
A cantora, que se tornou a primeira mulher negra e gorda capa da Vogue, afirmou que, sem querer, acabamos criando mais uma diferença entre os corpos. “É fácil. Eu gostaria de normalizar meu corpo. E não apenas tipo: ‘Nossa, olhe para este movimento. Ser gordo é positivo’. Não, ser gordo é normal. Acho que agora devo isso às pessoas que começaram a história, não apenas parar por aqui. Precisamos deixar as pessoas desconfortáveis novamente, para que possamos continuar a mudar. Mudar é sempre desconfortável, certo?”, questionou à Vogue.
Ela ainda levantou uma questão importante: a falta de representatividade que normalmente acontece nas redes sociais. “Você olha para a hashtag ‘corpo positivo’ e vê meninas menores e mais curvilíneas. Muitas meninas brancas. E eu não acho que isso aconteça, porque minha mensagem é sempre inclusiva. O que eu não gosto é de como as pessoas para as quais esse termo foi criado não estão se beneficiando com isso“, disse.
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