Cada vez mais pessoas estão dando visibilidade aos diferentes tipos de pele e propagando o skin positivity. Uma delas é o fotógrafo americano PJ DeVito, que lançou uma série de fotos em seu Instagram para retratar o vitiligo, albinismo, sardas e marcas de nascença.
Em entrevista à Teen Vogue, DeVito contou que já havia tido experiência com fotografias de acne e resolveu estender para outros temas, uma iniciativa para enaltecer grupos que não costumam ser representados na mídia por não estarem dentro do padrão de beleza. “Quis expandir o que tenho trabalhado e dar às pessoas com outras condições de pele uma plataforma para contar suas histórias também”.
As fotos são organizadas em galerias no Instagram. A primeira é um retrato da pessoa com adesivos colados no rosto formando uma pergunta ou afirmação que ela já ouviu sobre sua pele. Ao lado, há a resposta da própria pessoa para a frase escrita. “Fui atraído por esse conceito porque queria mostrar que as palavras que as pessoas usam para nos rotular e intimidar não nos definem”, disse o fotógrafo.
Em uma das mensagens, a modelo Diandra Forrest, que é albina, escreveu que ouvia que era tão branca que parecia um fantasma e um dos seus apelidos era Branca de Neve. Isso a afetava muito porque ela sabia que, apesar da cor da pele, era negra. “O albinismo é uma condição que afeta o exterior”.
“Ninguém se casará com você com essa pele” é o que está escrito na modelo Amy Deanna. Em resposta, ela escreveu que se ama, e isso inclui o vitiligo, e se não podem amá-la desse jeito, é porque não a merecem. “Nunca vou me desculpar por ser quem sou”.
Amber Marinescu sempre é questionada a respeito da sua marca de nascença. “O que tem no seu rosto?”. A resposta dela é que não importa. A mancha não a faz menos bonita ou fraca, e sim confiante e feliz!
Já Kokie ouviu muito a seguinte frase sobre suas sardas: “Quanto tempo você demorou para desenhá-las?”. Ela, entretanto, nunca deixou que isso a afetasse de maneira a ficar com vergonha da sua pele. “Escolhi não dar poder a quem quer me derrubar”, escreveu.
E aí, o que achou da iniciativa?