Atire a primeira pedra quem nunca disse: “não é só uma fase, mãe, é um estilo de vida!”. Para um universo repleto de novidades e tendências nascendo todos os dias, se encontrar de verdade é um desafio dos grandes.
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Quem nunca acordou sentindo que a alma ainda ficou na cama? Ou que não tinha vontade nenhuma de se arrumar para o dia? Vivemos em uma era onde comportamentos assim são ditos como “reprováveis”. Mas por quê?

1/12OUTUBRO_1958

2/12JULHO_1958

3/12FEVEREIRO_1958

4/12JANEIRO_1958

5/12CAPRICHO EM NOVEMBRO_1958
CAPRICHO EM NOVEMBRO_1958
6/12SETEMBRO_1958

7/12JUNHO_1958

8/12MAIO_1958

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10/12Capa da revista Capricho edição 82, de Dezembro 1958.

11/12AGOSTO_1958

12/12MARÇO_1958
Num mundo cheio de glosses, maquiagens quase imperceptíveis, cores neutras, skincare, sucos verdes, rabos de cavalo com mousse e todos esses itens da cartela de bingo das clean girls, às vezes, ser apenas uma Charli XCX é um alívio!
Olhos esfumados com sombra e lápis preto da noite passada, jaquetas de couro, pizza no café da manhã, unhas por fazer, cabelo como um ninho de passarinhos e dever de casa acumulado são um bom reflexo — esteticamente falando — de onde se encontra essa vibe, a chamada “Messy Aesthetic“.
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Porém mais que isso, é sobre abraçar a sua versatilidade, entender que nem todo dia você terá aquele pico de produtividade, e que nem sempre tudo será maravilhoso.
Está tudo bem querer deitar durante a tarde e maratonar aquela série que você adora, ou acordar tarde porque foi dormir tarde, ou ter preguiça de arrumar o quarto, ou comer aquelas coisas que nós sabemos que não são a melhor opção todos os dias, porque somos humanos, temos nossos altos e baixos.
Na cultura pop possuímos alguns exemplos de sustentação da vibração bagunceira como Rodrick Heffley (Diário de um Banana); Anna Coleman (Sexta-Feira Muito Louca); Jenny Humphrey (Gossip Girl); Kat Stratford e Patrick Verona (10 Coisas Que Eu Odeio Em Você); Sam Puckett (iCarly); Peyton Sawyer (One Tree Hill) e Stephanie Tanner (Três É Demais) no mundo do audiovisual e da literatura, mas também “Teenage Dirtbag” dos Wheatus, “The Adults Are Talking” de The Strokes e “Bad Reputation” de Joan Jett & The Blackhearts funcionam como um ótimo exemplo na esfera musical do que estamos falando aqui.
Amo como ama o amor. Não conheço nenhuma outra razão para amar senão amar. Que queres que te diga, além de que te amo, se o que quero dizer-te é que te amo?
Fernando Pessoa
A ruptura com o pensamento ~limpo~ e o “perfeccionismo tóxico” vem abrindo os horizontes para muitos jovens, que passam agora a compreender quem são e como se expressam, entendendo sua individualidade e que nem sempre um padrão precisa ser seguido, mas que você pode criar o seu próprio padrão. É como um grito de independência em relação a todas aquelas amarras do que está em alta e o que não está, porque somos mais que rótulos e aquilo que querem que sejamos.
Como nas vozes de Icona Pop e Charli XCX nos versos de “I Love It”, que possamos celebrar nossa liberdade e nos rebelarmos contra esses padrões tão metódicos do que é viver um bom dia.
Que todo dia seja bom porque faremos eles serem assim: encontrando o que há de melhor na nossa própria bagunça!