Andrew Garfield fez um relato emocionante sobre sua experiência com o luto em uma participação especial no canal do programa infantil ‘Vila Sésamo’. Ao lado do fantoche do personagem Elmo, o ator falou sobre a perda de sua mãe, Lynn, que faleceu em 2019, vítima de câncer no pâncreas, e como ele ressignificou a dor e a saudade.
No vídeo, ele lamenta a falta que sente da mãe, mas diz que “perder alguém é meio que ok”, já que a morte é um processo natural dos seres humanos e sabemos que uma hora isso vai acontecer. Isso, no entanto, não significa que não seja triste ou não doa – e não há problema em sentir falta de alguém.
“A tristeza é uma espécie de presente, é uma coisa bonita de sentir, de certa forma, porque significa que você realmente amou alguém quando sente falta dela. Quando eu sinto falta da minha mãe, eu me lembro de todos os abraços que ela me dava, de como ela me fazia feliz, e isso me faz sentir próximo dela, de um jeito estranho”, diz.
Andrew diz que é feliz por ter todas as memórias da minha mãe e da alegria que ela trouxe para ele, para seu pai e irmão, e para todos que a conheceram. “Então, quando sinto falta dela, lembro que é porque ela me fez muito feliz. Então, posso celebrá-la e posso sentir sua falta ao mesmo tempo”, contou como lida com a saudade.
No fim, Andrew revela que Elmo era o personagem favorito da mãe e os dois se abraçam. Muito fofos!
O luto
Todo luto tende a ser um processo individual. E, justamente, por variar de pessoa para pessoa não existe uma receita universal para superá-lo. Outro ponto importante a ser considerado é que existem fases do luto. De acordo com o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, elaborado pela Associação Americana de Psiquiatria, são cinco: a negação, a raiva, a barganha, a depressão e a aceitação.
A questão é que não há um tempo estipulado para que elas terminem e algumas pessoas vivem mais de uma fase ao mesmo tempo. Apesar de ser individual, neste outro texto da CAPRICHO, trazemos algumas maneiras saudáveis de lidar com a perda e que vale para todo mundo. Entre elas, está a orientação de dar tempo ao tempo e respeitar os limites e “prazo” de luto de cada um.