Bella Campos acredita que muitos jovens podem se ver na Maria de Fátima

A atriz defende que sua personagem em Vale Tudo não é uma vilã, e que ela reflete uma ideia propagada por muitos outros jovens

Por Juliana Morales Atualizado em 1 set 2025, 16h46 - Publicado em 1 set 2025, 13h00
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ara Bella Campos, a polêmica Maria de Fátima não é uma vilã. Em entrevista recente ao site Omelete, a atriz defendeu que sua personagem em Vale Tudo é “uma vítima desse momento que a gente vive de ver tantos jovens achando que podem vencer se tornando influenciadores digitais”.

Ela destaca que observamos a internet mudando a vida de muitas pessoas para positivo. “Até acho ruim a maneira como, muitas vezes, é estereotipado esse lugar do digital influencer, porque a gente tem várias pessoas na internet fazendo um trabalho muito contundente que agrega muito na vida de outras pessoas”, defendeu. “O vídeo de maquiagem da menina que se considera muito gata e tem outras pessoas que não a consideram tão gata, ela traz ali a representatividade para esse público”, exemplifica.

Nas redes sociais, muitas pessoas criticaram a fala da atriz, acusando ela de passar pano para atitudes muito problemáticas da sua personagem, além de rebaterem que buscar sucesso é uma coisa, agora passar por cima de todos é outra.

A ideia de ser influenciador para a Geração Z

Nós debatemos essa questão trazida por Bella, sobre o desejo dos jovens serem influenciadores e a responsabilidade disso, em uma reportagem recente da CAPRICHO.  A ideia de ter uma rotina flexível, divertida e glamourosa, com a possibilidade de monetizar conteúdos que muitos já fazem por diversão, brilha os olhos da galera. Uma pesquisa recente da consultoria Youpix apontou que três de cada quatro integrantes da Geração Z pensam em se tornar influenciadores.

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E não há problema nenhum pensar em fazer da produção de conteúdo um trabalho. Vimos recentemente, com o vídeo sobre adultização do Felca, a força que um influenciador pode ter dentro e fora da internet e o papel social que ele deve cumprir. Mas, como já alertamos aqui, é preciso pensar nessa profissão com os pés no chão, sem romantizar e, claro, com muita responsabilidade.

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