Oi, galera! Tudo bem? Aqui é a Luiza Sayuri e hoje eu trouxe uma nova entrevista para vocês.
Invisível e transcendente, a música é uma das melhores formas de expressão. Concordam? Hoje em dia, a fusão de estilos musicais vem se tornando cada vez mais comum. Isso fez com que vários gêneros e subgêneros surgissem, tornando a categorização de músicas que mesclam diferentes estilos e influências cada vez mais difícil. Ou seja, existe nome para tudo que você pode imaginar!
É mágico quando uma coisa aparentemente tão simples nos faz reviver momentos ou sensações, sejam elas maravilhosas ou talvez nem tanto (risos). A música sempre tratá essa transcendência – que acontece quando você não pode mais explicar o que sente, mas continua sentindo ilimitadamente.
Foi pensando nisso que convidei o Konai para esse papo. Ele tem 17 anos, é cantor, compositor e iniciou sua carreira em 2017. No Brasil, ele também é praticamente o pioneiro do estilo rap indie com referências do rock e sad songs. O próprio Konai produz suas músicas, criando uma identidade única e misteriosa, que é sua marca registrada. Atualmente, seus sons já ultrapassam a marca de 70 milhões de plays nas plataformas. Confira o meu bate-papo com ele:
Luiza: Quais são as suas maiores influências para compor o beat do seu som?
Konai: Para os meus beats e toda a música em geral, eu sempre me inspirei muito em The Neighbourhood e no XXX (e Russ, as produções deles são insanas!). De tanto ouvir, acho que meus beats se moldaram a essa junção de indie e rap.
Luiza: Você sempre soube que queria trabalhar com música?
Konai: Desde que comecei a tocar instrumentos e ter uma paixão por música, eu sonhava em trabalhar com isso. Mas nunca tinha me passado pela cabeça que seria eu fazendo as músicas. Eu queria ser instrumentista antes de ter uma noção maior de produção musical.
Luiza: Dá para perceber que as suas músicas tem uma grande combinação de estilos diferentes. Mas o que te inspira a compor as letras?
Konai: Nas letras, além de coisas que eu ouço de referência que já me direcionam para algo, eu gosto de remeter a coisas que me aconteceram no passado ou que eu aprendi com ele. Ou com o presente que vem acontecendo.
Luiza: A sua família sempre te apoiou nessa carreira?
Konai: Sim, inclusive eu acho que minha mãe é a minha maior fã (risos). Ela me apoia de um jeito surreal. Na real, meu pai biológico era contra, ele ficava irritado quando eu falava sobre isso de querer fazer música, mas nem adiantou ele lutar contra.
Luiza: Teve algo que te fez pensar em desistir alguma vez? Você tem alguma dica para quem está passando por isso?
Konai: Sim, várias vezes. Inclusive até hoje, mas tem 2 coisas que sempre passam pela minha cabeça: eu posso querer desistir e me livrar de toda essa dor, escolher não ter que lidar com esses problemas, mas e as pessoas que me amam? E as pessoas que sempre lutaram para me ver bem? Seria egoísmo da minha parte deixar elas para trás e abandonar tudo. Tenho que pensar em mim, mas lembrar que muita gente se importa comigo. Acho que muitas coisas ruins ainda podem rolar, mas com certeza também muitas coisas boas que a vida ainda pode trazer. A real mesmo é que eu quero saber onde posso chegar, lembrar daquele menininho com 8 anos abraçado na perna da mãe com medo do mundo e olhar para ele no espelho daqui a 50/60 anos e pensar “olha onde você foi parar”.
Luiza: É um tanto pessoal, mas todos temos uma música que parece traduzir uma sensação difícil de escrever. Como você consegue resumir tantos sentimentos e situações em uma única canção?
Konai: Olha, nem eu sei te explicar. As coisas simplesmente fluem, acho que aqueles sentimentos machucam tanto dentro de mim que na hora de colocar para fora saem até mais intensos do que eu esperava.
Luiza: Quando o seu trabalho começou a ter uma visibilidade maior, você procurou ajuda profissional por conta própria ou teve ajuda de alguém?
Konai: Eu fui totalmente independente até o começo de 2018, aí fechei contrato com a Digital Music, que é especializada em marketing digital e também faz a gestão da minha carreira. É com eles que alinho todas estratégias de lançamentos e coisas do tipo.
Luiza: O que você curte fazer quando não está compondo ou cantando?
Konai: Quando não estou fazendo música, eu curto jogar ou viajar.
Luiza: Como você mesmo define o estilo do seu som?
Konai: Olha, eu sei lá! Faço sad songs, lo-fi, rap indie, coisas assim…
Luiza: A pergunta que não quer calar: alguma música escrita por você foi baseada em alguma frustração amorosa real?
Konai: Definitivamente, sim. Na verdade, TODAS as minhas músicas são baseadas em frustrações reais que eu tive, música é algo muito real para mim.
Já deu uma olhada nos clipes do Konai? Confira!
Beijos,
@sayurikogati