Bolsonaro assume que Enem pode atrasar, mas que deve ser aplicado em 2020

Bolsonaro informou que está conversando com o ministro da Educação sobre o exame

Por Gabriela Junqueira Atualizado em 8 jul 2020, 11h40 - Publicado em 13 Maio 2020, 16h05
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CAPRICHO/Divulgação

Na manhã desta quinta-feira (13/5), Jair Bolsonaro disse que o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), a prova mais importante para quase todo vestibulando brasileiro, pode realmente atrasar, mas que deve acontecer em 2020

Reprodução/Reprodução

O Enem, estou conversando com Weintraub [ministro da Educação], né? Se for o caso, atrasa um pouco, mas tem que ser aplicado esse ano“, disse o presidente para jornalistas na portaria do Palácio da Alvorada.

Na última segunda-feira (11), duas entidades estudantis, a UNE (União Nacional dos Estudantes) e a UBES (União Nacional dos Estudantes Secundaristas) entraram com um pedido liminar no STF (Supremo Tribunal Federal) para que a prova fosse adiada.

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As entidades ressaltaram no documento o “prejuízo de milhares de estudantes que estão impedidos de estudar e se preparar para as provas em razão do isolamento social promovido pela pandemia de COVID-19″.

Outro ponto citado no pedido é o acesso à internet. Não são todos os estudantes que têm um serviço que garante a possibilidade do estudo à distância. Segundo um levantamento exclusivo feito pelo jornal O Globo, 6,6 milhões de estudantes no Brasil, a maior parte da rede pública, não tem acesso à internet. 

Nesta quarta-feira (13), o pedido foi negado pelo ministro do STF, Gurgel de Faria, mas as entidades ainda podem recorrer. As inscrições para o Enem seguem abertas e vão até 22 de maio. Neste ano, o Exame será realizado em duas modalidades: na impressa, que acontecerá nos dias 1º e 8 de novembro, e na digital, marcado para os dias 22 e 29 do mesmo mês.

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