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Carreira na área criativa: como escolher qual caminho seguir?

Eleger o curso, conversar com os pais sobre as opções, pensar em qual área irá atuar… O programa Como Será?, deste sábado, irá te ajudar com essas questões

Por Thais Varela Atualizado em 7 Maio 2018, 19h12 - Publicado em 21 abr 2018, 07h00

Escolher entre humanas, exatas ou biológicas é o primeiro passo para começar a entender qual área você gostaria de seguir. Porém, depois de perceber qual desses setores você se identifica, é necessário afunilar mais um pouco até chegar à profissão desejada. Nem sempre tomar essa decisão é algo fácil e, muitas vezes, ainda rola uma questão a mais, que é o apoio dos pais.

No programa Como Será? deste sábado, 21, a estudante Gabriela Malta contará sua história sobre como está sendo a escolha da profissão. Gabi tem 17 anos e faz curso técnico de edificações. Toda a família da adolescente trabalha na área de engenharia e ela começou o curso também pensando em seguir por esse caminho. Porém, depois de algumas aulas, Gabi percebeu que não curtia várias matérias, principalmente as que envolvem matemática.

Sandra Annenberg e Gabriela Malta no programa ‘Como Será?’. Globo/Divulgação/Divulgação

Criativa, o grande sonho da Gabi é fazer publicidade, mas seus pais não apoiam essa decisão. Sua mãe, que acha importante que a criatividade da filha seja levada em consideração, sugere que ela siga pelo caminho de designer de produtos. Na orientação profissional, a opção alternativa que surgiu foi a arquitetura.

Situação difícil, né? Para a Giselle Welter, orientadora profissional e consultora do programa, muitas vezes existe desconhecimento dos pais sobre as profissões ligadas às áreas mais criativas: “A criatividade não deve ser necessariamente associada às carreiras que lidam com o elemento estético, as profissões artísticas de uma maneira geral. Diante das transformações em curso, das incertezas quanto às carreiras do futuro em face do avanço tecnológico e da ‘ameaça’ para as profissões que é vista na IA – Inteligência Artificial, há um consenso de que as carreiras mais promissoras – muitas das quais nem existem ou tem nome ainda – serão aquelas que demandam características essencialmente humanas, tais como empatia, sociabilidade, comunicação, cooperação e criatividade. A economia criativa parece ser algo que permanecerá e resistirá à robotização do trabalho”.

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Na hora de conversar com os pais sobre qual profissão seguir, podem surgir receios devido ao medo de reprovação, mas, para Giselle,o papo sobre carreira não deve ser um tabu e é importante que o jovem comunique aos pais os seus desejos e gostos: “A conversa sobre profissão não deve se restringir ao momento da escolha. Questões relativas ao trabalho e ao “mundo adulto” deveriam ser tratadas de maneira natural e fazer parte do cotidiano da família, assim como são tratados temas como economia, segurança, saúde, alimentação, sexualidade e drogas. O trabalho, e, por conseguinte, a profissão, não deveria ser um tabu. Não vejo como o jovem deveria tratar esse tema da mesma forma como irá abordar o tema namoro, o desejo de fazer tatuagem, por exemplo. O trabalho faz parte da vida de todos nós, e tudo gira em torno disso”.

Assista ao quadro Qual Vai Ser?, do programa Como Será? deste sábado, 21, das 7h às 9h, para tirar mais dúvidas sobre a escolha da profissão, como lidar com a opinião dos pais e saber mais sobre a história da Gabriela Malta.

 

Tem alguma dúvida sobre vestibular? Manda um e-mail para capricho@abril.com.br. Vamos adorar te ajudar!

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