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Caso Neymar: Polícia Civil de SP indicia Najila Trindade por três crimes

O indiciamento envolve denúncia caluniosa, fraude processual e extorsão

Por Da Redação 11 set 2019, 11h48

Em meados de agosto, o Ministério Público de São Paulo arquivou, por falta de provas, o caso envolvendo Najila Trindade e Neymar Jr. (a modelo acusou o jogador de estuprá-la em um quarto de hotel em Paris). Na última terça-feira (10/9), a história teve novos desdobramentos. A Polícia Civil de São Paulo indiciou Najila por denúncia caluniosa, extorsão e fraude processual.

Najila Trindade acusou Neymar de estupro em maio deste ano Reprodução/Reprodução
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A decisão foi tomada pela delegada Monique Lima, do 11º Distrito Policial de São Paulo e os inquéritos estão correndo sob segredo de justiça. Os indiciamentos por denúncia caluniosa e extorsão são resultado do processo aberto pelo pai de Neymar contra a modelo. A questão da fraude processual envolve as declarações de Najila em depoimento dizendo que seu apartamento foi arrombado, ocasião em que um tablet contendo provas teria sido roubado.

“Com base no conjunto probatório reunido durante as investigações, a delegada decidiu pelo indiciamento de N. e Estivens Alves, seu ex-companheiro, pelo crime de fraude processual (art. 347, parágrafo único, CP). Decidiu, ainda, por indiciar Alves pelo artigo 218-C, por divulgar material com conteúdo erótico de N. para um repórter, em troca de publicações suas na internet”, diz um comunicado da Secretaria de Segurança Pública.

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De acordo com a nota, o ex-marido de Najila também acabou sendo indiciado por ter confirmado a história do apartamento e por compartilhar imagens de conteúdo erótico da modelo em troca de divulgação própria.

Segundo informações do G1, o advogado de Najila, Cosme Araújo, afirmou achar estranha a decisão, uma vez que há um pedido de acareação entre ela e Stevens. Os comentários só serão feitos depois que a defesa tiver acesso a todo o inquérito.

O caso agora aguarda apreciação do Ministério Público.

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