Das cartas, telegramas aos telefonemas e às mensagens de texto, a forma com que nos relacionamos com o outro mudou – e muito. A internet com as redes sociais, as curtidas, os aplicativos de namoro e as reações conseguiram transformar ainda mais esse comportamento que já vinha evoluindo. Mas você já parou para pensar em como nos comportamos na busca por um relacionamento, seja sério ou casual?
As redes sociais, principalmente o Instagram, assumiram a grande responsabilidade de ser um dos principais meios para conhecer alguém, mesmo com tantos aplicativos de namoro por aí. Quando conhecemos alguém novo, temos a tendência de trocar primeiro o Instagram antes mesmo do número de telefone, como afirma a pesquisa ‘Vem na Trend 2024’, feita em parceria com a Worth Global Style Network (WGSN).
Ainda segundo a pesquisa, a Geração Z paquera por meio de curtida nos stories e da adição de alguém à nossa lista de amigos próximos. Além disso, ela também afirma que os usuários brasileiros são os mais propensos a “responder aos stories de um crush”. Quem nunca, né?
A comunicação nas redes é tão importante para os nossos relacionamentos hoje em dia que existem até mesmo dicas de etiqueta para o universo virtual. No reality show “Etiqueta pelo Mundo”, a apresentadora e especialista em etiqueta Sara Jane Ho dá dicas, em um dos episódios, de como se portar e ter um perfil mais atraente nos aplicativos de relacionamento.
Entre seus comentários, ela explica como é mais indicado ter fotos diferentes, sorrindo, ao ar livre e envolvido em algum hobby. Na hora de contatar a pessoa, Sara sugere enviar uma mensagem específica para a pessoa, deixando claro que você olhou com cuidado o perfil dela.
As dicas são simples e, segundo ela, eficazes. Mas será que faz sentido para a nossa galera que usa as redes na busca de conhecer alguém legal? Fizemos um levantamento em nosso Instagram para conseguir responder a essa pergunta da forma mais precisa possível e os resultados nos surpreenderam!
Como começar um papo nas redes e quando é hora do primeiro ‘date’?
Apesar de sermos os mais atirados na hora de mandar o direct, e a dica da Sara preferir começos de conversas mais específicas, nossos seguidores se mostraram mais conversadores e simples nessa parte. 48% dos votantes preferem quem começa o papo com o clássico “oi, tudo bem?”, sem muita ladainha.
Nossa galera também se mostrou bem precavida quando o assunto é sair do virtual (e não estão nem um pouco erradas!). 44% das pessoas preferem conversar pelos aplicativos por umas 2 ou 3 semanas antes do encontro presencial, e outros 41% também precisam de no mínimo uma semana conversando para só então marcar o date.
Esse tempo de contato virtual pode ser um momento importante para conhecer o outro, saber o que têm em comum e entender se realmente vale a pena o date. A especialista em etiqueta sugere que as conversas sejam abrangente, convidando o outro a contar sobre sua vida e a se abrir.
Neste aspecto, ficamos bem dividas, e faz parte, essa questão é bem pessoal. 52% dos participantes da nossa enquete preferem um papo mais profundo no online, enquanto outros 48% preferem o superficial nessa fase. Nossa sugestão aqui é bem simples: siga o que fizer sentido para você na hora.
Quanto tempo leva para conhecer o outro?
No quesito encontro, a opinião de vocês na enquete foi bem diferente da especialista (e talvez isso seja algo muito bom!). Isso porque, para Sara, levamos apenas 2 segundos para criar uma opinião sobre uma pessoa. Isso é tempo suficiente? Não sabemos. Mas a enquete discorda. Para 58% dos votantes, essa opinião só é formada após o primeiro encontro – podemos dizer que essa é uma abordagem mais neutra. Se realmente criarmos uma opinião em tão pouco tempo, podemos perder a chance de conhecer alguém bacana que pode só ter ficado nervoso.
Com a velocidade das redes, seria comum imaginarmos que, na busca por um relacionamento, também estaríamos muito inquietos e ansioso, sem paciência para esperar muito para que algo acontecesse. Pelas respostas de alguns de vocês, percebemos o contrário, e faz todo sentido. Na procura por um parceiro ou por uma parceira, nos dedicamos, aguardamos e analisamos de forma bem detalhada quem o outro é, e esse comportamento é muito bom.
É nesse processo de conhecer a outra pessoa que conseguimos perceber red flags e já fugir de relacionamentos tóxicos. Nenhuma regra de etiqueta ou comportamento precisa ser seguido, mas levantamos a bandeira, com muita seriedade, do relacionamento saudável.
E você, como se comporta nas redes? Conta pra gente!
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