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Covid-19: Anvisa aprova uso emergencial da vacina de Oxford e da Coronavac

A agência analisou as solicitações para liberar a utilização de 8 milhões de doses importadas

Por Da Redação 17 jan 2021, 15h36

Neste domingo (17/01), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o uso emergencial da vacina da Universidade de Oxford e da Coronavac contra a Covid-19 com o voto favorável dos cinco diretores da agência. A reunião que decidiu a aprovação durou cerca de 5 horas.

Antes da votação, a área técnica da Anvisa já havia recomendado a aprovação do uso emergencial das vacinas. De acordo com os dados divulgados pela agência, a eficácia da Coronavac é de 50,4%, em percentual arredondado, enquanto a eficácia da vacina de Oxford é de 70,42%.

Meiruze Freitas, relatora dos pedido, afirmou durante a sessão que os benefícios das duas vacinas superam eventuais riscos. “Guiada pela ciência e pelos dados, a equipe concluiu que os benefícios conhecidos e potenciais dessas vacinas superam seus riscos. Os servidores vêm trabalhando com dedicação integral e senso de urgência“, disse.

Segundo a Anvisa, apenas a aprovação da Coronavac está condicionada à publicação de um termo de compromisso assinado pelo Instituto Butantan, que deve ser publicado no Diário Oficial da União, se comprometendo a enviar, até o dia 28 de fevereiro, os resultados sobre a imunogenicidade (capacidade que uma vacina tem de estimular o sistema imunológico) da vacina. De acordo com o Instituto Butanta, a emissão do documento deve acontecer ainda neste domingo (17/01).

O pedido para aprovação do uso da Coronavac foi feito em 8 de janeiro pelo Instituto Butantan e é referente à 6 milhões de doses importadas da farmacêutica chinesa Sinovac. Já a solicitação da vacina de Oxford foi feita na mesma data pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e é referente à 2 milhões de doses importadas do laboratório Serum, da Índia. Ambas as vacinas também estão sendo desenvolvidas no Brasil pelos respectivos laboratórios.
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