“Desafio do Apagão”: viral do TikTok faz mais uma vítima; saiba os riscos!

Menina de 12 anos morre por asfixia após tentar realizar o #BlackoutChallenge em casa

Por Da Redação Atualizado em 29 out 2024, 19h03 - Publicado em 19 jan 2023, 12h31
Menina de 12 anos, loira e branca. Ela veste uma blusa da seleção argentina. Não dá para ver o rosto dela.
Arquivo Pessoal/Reprodução

Veio à tona mais uma notícia de uma criança que morreu após realizar o “Desafio do Apagão” do TikTok.

A argentina Milagres Soto, de 12 anos, foi encontrada morta no seu quarto, com uma espécie de lenço enrolado no pescoço. Segundo a tia, a menina tentou forçar a interrupção da respiração temporariamente, mas acabou morrendo por asfixia.

No ano passado, um garoto de 10 anos morreu na Pensilvânia, nos EUA, da mesma maneira, ao participar do viral da rede social.

Os desafios mortais da internet

O “Desafio do Apagão” é uma variação do “Desafio do Desmaio”. Para participar dele, a pessoa precisa se autoasfixiar até quase perder a consciência, se libertando assim no último instante.

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Para isso, os participantes usando lenços, cintos e até cordas. “Tudo isso é transmitido ao vivo nas redes e, quem consegue, avança no jogo”, explicou um agente da Justiça ao jornal La Nación.

O TikTok, visando manter a plataforma segura, bloqueou a hashtag #BlackoutChallenge e se pronunciou a respeito do caso: “A segurança da nossa comunidade é prioridade e levamos muito a sério qualquer ocorrência sobre um desafio perigoso. Conteúdos dessa natureza são proibidos em nossa plataforma e serão removidos caso sejam encontrados”, disse um porta-voz ao Estadão.

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Não é de hoje que desafios que forçam um desmaio tornam-se virais na internet. O público alvo são os jovens, que acabam nem sempre mesurando os reais riscos da prática, que pode ser fatal.

Em 2022, dezenas de crianças e adolescentes australianos foram encaminhados para um mesmo hospital após participarem da trend. Jen Kinsella, paramédica do Serviço de Ambulâncias de Queensland, deu um alerta: “Não acho que seja uma questão de não usar as mídias sociais, mas, sim, de informar as crianças”, disse ao site 7News.

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