Margaux Pinot, judoca campeã olímpica de Tóquio, usou o Instagram para relatar a indignação que está sentindo após denunciar um crime de violência doméstica para a polícia e nada ter sido feito, uma vez que as autoridades alegaram “não ter elementos suficientes” para provar a acusação feita contra o companheiro, Alain Schmitt. Esta era a situação da atleta ao registrar a denúncia:
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Aos 27 anos, a francesa disse que achou por um momento que estava morta, depois de levar tantos socos no rosto. Reunindo forças sem saber de onde, ela conseguiu escapar do agressor e pedir ajuda aos vizinhos, que prontamente ligaram para a delegacia. “Tenho vários ferimentos, incluindo um nariz quebrado e 10 dias de interrupção temporária do trabalho. E hoje a justiça decidiu libertá-lo”, indignou-se em postagem realizada nesta quarta, 1º.
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O crime teria ocorrido na madrugada do último sábado, 27. “Fui vítima de uma agressão em minha casa pelo meu parceiro e treinador. Eu fui insultada, socada, minha cabeça foi atingida no chão várias vezes. E finalmente estrangulada(…) Estou em choque, é um acontecimento difícil, alguns minutos de ultraviolência. Estou com hematomas na cabeça, no rosto, estou com o nariz quebrado. Ainda estou fazendo exames médicos porque estou com tontura”, disse a vítima, que garante continuar sua busca por justiça.
Sobre a caso, o presidente do Tribunal de Bobigny deu a seguinte declaração: “Nunca existe um tribunal para dizer quem está dizendo a verdade e quem está mentindo. Neste caso, não temos provas suficientes de culpa”. Já o namorado da vítima disse o seguinte: “Eu nunca bati em uma mulher na minha vida, é uma besteira”, falou. Alain Schmitt ainda falou que, na verdade, foi ele quem quase chegou perto da morte.
Schmitt tinha sido contratado recentemente para treinar a Seleção Feminina de Judô de Israel e já estava a caminho do país quando a Associação Israelense do esporte suspendeu o contrato com ele, após tomar conhecimento das acusações feitas pela ex-companheira.