A Organização Mundial da Saúde registrou um novo recorde de infectados pelo coronavírus no período de 24h. Foram 237.743 pessoas diagnosticadas com a COVID-19 no mesmo dia, no último sábado, 18, sendo que, na Itália, o número registrado de infectados foi o maior desde o início da pandemia. Com isso, a taxa de infectados pelo vírus no mundo ultrapassou os 14 milhões e a de mortos, os 603 mil.
Os países mais afetados pela pandemia continuam sendo Estados Unidos e Brasil. A Índia registrou um aumento radical no número de casos, tornando-se o 3º país a superar um milhão de infectados.
Foi também na última semana que o Brasil começou a investigar possíveis episódios de reinfecção. Em São Paulo, no Hospital das Clínicas, dois pacientes que haviam recebido alta em maio voltaram a procurar ajuda após sentir novamente os sintomas da doença. Ambos realizaram de novo o teste da COVID-19 e testaram positivo para o Sars-CoV-2.
A hipótese mais provável é que tenha ocorrido uma confusão nos diagnósticos. “Os sintomas e testes positivos em dois períodos diferentes poderiam ser explicados por outra virose por um vírus diferente, que causaria confusão porque haveria ainda fragmentos inativos [do coronavírus] que permaneceram no corpo do paciente”, relatou o hospital em nota enviada para o jornal Folha de S.Paulo.
A outra hipótese, menos provável, é que o Sars-CoV-2 permanece no organismo por mais tempo do que havia sido imaginado, se comportando como o vírus da herpes. Os dois casos estão sendo investigados para que seja possível chegar a uma conclusão cientificamente comprovada.
Por ora, o distanciamento social e o uso de equipamentos de proteção, como máscaras, são as duas maneiras mais eficazes de se proteger do vírus e diminuir a curva de infectados que continua crescendo em escala global – mesmo a quarentena tendo acabado em vários países e o mundo tendo se flexibilizado.