“Orgulho para mim é a liberdade de se sentir bem na própria pele”
Em entrevista para a CH, Dora Figueiredo fala sobre bissexualidade e sobre ser prioridade da própria existência
Falar sobre saúde mental e comunidade LGBTQIA+ não é algo restrito ao mês de junho. Muito pelo contrário! É preciso que a pauta esteja frequentemente sendo debatida, para que faça parte do dia a dia de todas as pessoas.
Pensando nisso, a CAPRICHO lançou um especial para as redes sociais sobre saúde mental no Dia Internacional do Orgulho, que segue reverberando. Em formato de pílulas, os vídeos abordam diversos temas e vivências, mas sempre trazendo à tona questões envolvendo o bem-estar da mente.
Quem participa da terceira pílula é a criadora de conteúdo Dora Figueiredo. Como uma mulher bi, ela passou por um processo de muitos questionamentos e desvalidação até entender sua sexualidade. “A confusão é posterior à descoberta. A confusão é o que a sociedade bota na nossa cabeça que a gente não pode ser“, opina.
Hoje, muitíssimo bem resolvida, Dora procura cercar-se de pessoas queridas para deixar sua saúde mental em dia. “Quanto mais pessoas do vale me cercam, mais feliz eu fico, porque eu me sinto mais acolhida. Então, cerque-se de pessoas parecidas com você e que pertençam à comunidade”, dá a dica.
Sobre comentários maldosos que ainda lê na internet, a influenciadora diz que não dá mais bola e que eles não mais a afetam: “O que mais me afeta hoje são as pessoas duvidando da minha sexualidade. Mas, né? Haters gonna hate”.
Para Figueiredo, além de cuidar com carinho do círculo de amizade, é nessário entender que a aceitação pessoal, não a de terceiros, é um respiro para a mente. “Eu sinto muito orgulho de ser hoje essa pessoa que se cuida para poder cuidar do mundo depois. Orgulho pra mim é a liberdade de se sentir bem na própria pele”, entrega.
A seguir, a influenciadora conta como você, que não faz parte do vale, pode se tornar um aliado da causa LGBTQIA+:
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