Pais da ficção que amamos, mas ainda bem que não são os nossos
De início, esses pais podem até parecer mais legais e fáceis de lidar do que suas respectivas esposas, mas a realidade não é bem essa
Dia dos Pais já é no próximo do domingo (10) e, mesmo que você não esteja muito conectado à data ou mesmo com seu próximo pai, este texto pode te deixar um pouco mais animado porque vamos tirar o pé da realidade por um momento e analisar os queridos — ou nem tanto — pais da ficção.
De início, os personagens paternos podem até parecer muito mais divertidos e legais que boa parte dos da vida real, mas será que eles são mesmo? É bem comum que as mães da ficção sejam mais marcantes e os pais fiquem mais apagados, te dando a impressão que eles são incríveis. No início do ano, já provamos aqui na CAPRICHO que, na realidade, amamos as mães da ficção justamente por não serem as nossas da vida real, e agora vamos mostrar que, com os pais, a regra se mantém.
Erro muito humanos e comuns como falha na comunicação, manipulação e até a dificuldade de se responsabilizar pelos próprios atos, são cometidos por esses pais de forma exagerada, mas costumamos focar tanto no que as mães estão fazendo que eles acabam sendo ignorados. Abaixo, reunimos os pais da ficção que mais amamos e porque somos muito gratos por não termos eles na vida real.
Richard (Gilmore Girls)
Aqui, a mãe de Lorelai, no caso Emily, também costumam ser mais lembrada do que Richard, mas isso não significa que ele seja um ótimo pai enquanto ela é uma péssima mãe. Na verdade, esse papel costuma ser dado aos dois porque é Emily quem toma a dianteira de todas as situações, seja para aproximar, afastar, seja para brigar com a filha ou com a neta.
Richard se mantém em uma posição confortável em que não precisa se impor, muito menos ter conversas difíceis e demonstra uma dificuldade extrema de se comunicar. Se ele está triste, só se afasta, se está feliz, também não demonstra. É um pai omisso que, na primeira oportunidade, te corta de sua relação e não busca conversar para resolver as coisas.
Julius (Todo Mundo Odeia o Chris)
Quando falamos de pais em Todo Mundo Odeia o Chris, a Rochelle tende a ser a mais lembrada pelo seu temperamento instável, as brigas e os castigos quando os filhos faziam algo que ela não gostava. Mas imagina como devia ser ter um pai com dificuldade de se comunicar, que se isentava dos castigos e não se impunha contra as atitudes de Rochelle? É fácil ter uma imagem ruim dela quando, ao seu lado, estava um pai que deixava o papel difícil de impôr limites à mãe.
Cameron e Mitchel (Modern Family)
Eles são aqueles pais hilários que se transformam rápido nos nossos personagens preferidos, mas lidar com o excesso de sentimentalismo de Cameron e com a preocupação excessiva de Mitchel deve ser exaustivo, e a própria Lily sabe disso. Enquanto a filha cresce, deixa claro a falta de paciência com os dois e nos rende momento icônicos, mas sem desejarmos estar na pele dela.
Joel (The Last of Us)
Traumatizado por perdas em sua vida e pelo cenário apocalíptico, Joel é um personagem que divide opiniões entre quem compreende suas atitudes devido à circunstância, e quem o julga como mentiroso, egoísta e até manipulador. Embora a evolução de sua conexão com Ellie seja vista como uma redenção, deve ser difícil estar na pele dela e vê-lo a proteger enquanto toma decisões questionáveis. É um pai complexo, e você precisaria ter estômago e calma para lidar com ele.
Gomez Addams (Wandinha)
Gomez Addams é um homem com muito amor para dar, especialmente para sua esposa, Mortícia, que, para ele, é objeto de adoração. Com os filhos, ele se demonstra atencioso e participativo, admirando e aplaudindo tudo que os filhos fazem. Mas, é impossível gostar de tudo sempre e, sem uma crítica, dica ou até conselho dele que seja minimamente negativo, parece que ele só se preocupa em agradar os filhos, sem se preocupar com o crescimento real deles. Pode até parecer algo positivo, mas não confiar na opinião e no feedback do próprio pai pode ser mais complexo do que você imagina.
Michael (Eu, a Patroa e as Crianças)
Michael é mais um exemplo de pai que deixa a responsabilidade da disciplina, dos limites e das conversas difíceis para a mãe, Janet, que é caracterizada como a mãe difícil, brava e até incompreensiva. Já ele, se resguarda na posição de pai legal, divertido e que está sempre pronto para aprontar com os filhos. Deve ser muito legal conviver com ele, mas sem dúvida sua falta de posicionamento maduro deva colocar os filhos, à medida que crescem, em uma posição complicada.
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