Para escolher sua carreira, nada melhor que o próprio apoio para ser feliz

A Lauryn, da Galera CH, compartilhou sua trajetória e as dificuldades na hora de escolher a profissão que quer seguir, mesmo sem apoio familiar

Por Blog da Galera Atualizado em 29 out 2024, 19h06 - Publicado em 5 jan 2023, 17h22
TOPO LAURYN AMARAL
Barbara Marcantonio/CAPRICHO

Oie gente, como vocês estão? Eu sou a Lauryn e hoje vim compartilhar sobre os momentos em que eu me senti insegura com todo esse lance de faculdade, profissão e trabalho. Vou compartilhar a minha experiência com isso e falar algumas coisas que me fizeram falta na minha vez.

Não é de hoje que eu grito pelos quatro cantos que meu maior sonho é fazer faculdade de jornalismo, acho que nunca tive um sonho tão grande como a faculdade. No começo a minha família achava lindo uma criança da minha idade ser tão cheia de sonhos e mesmo assim tão decidida, mas com o tempo, principalmente com a minha entrada no ensino médio, vieram as expectativas, obviamente as primeiras discussões, e a primeira vez que senti meu mundo cair. Calma, vou contar essa história. 

Ilustração de Inteligência emocional, equilíbrio do controle de emoções entre trabalho estressado ou tristeza e conceito de estilo de vida feliz, mulher calma consciente usando sua mão para equilibrar sorriso e rosto triste.

Minha experiência…

Sempre estudei em escola pública e então decidi fazer o “‘vestibulinho” da ETEC para fazer ensino médio integrado com ensino técnico. Eu achei uma ideia incrível e muito interessante porque eu amo estudar, mas, de todo meu coração, não tinha absolutamente NENHUMA opção de curso técnico que eu realmente queria fazer e muito menos na unidade que eu iria. Aí ponto é: NINGUÉM perguntou o curso que eu queria, só foi decidido que seria algo voltado para tecnologia (que, na época, era só o curso mais concorrido da etec que eu iria tentar, tá?).

Lá vai eu, sem nunca ter feito uma prova externa. Fui na cara e na coragem estudar o que eu achava que iria precisar. Para piorar, dentro da minha casa nunca respeitaram meu espaço e tempo para estudos (inclusive não consegui dormir antes da prova por acontecimentos da casa), resultado? 16 acertos de 50 questões ~ eita como eu tô de boa ~. Resumindo, não ia passar nem na porta da escola para uma matrícula. Meu mundo caiu, eu fiquei super ansiosa e minha família teve apenas uma certeza: eu precisava de uma profissão MUITO certeira para não dar esse azar de novo… E obviamente jornalismo não era essa profissão. 

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Tentei uma segunda vez no ano seguinte, ainda para um curso que eu não queria, mas achava minimamente interessante: meio ambiente. Pouco se foi comentado ou apoiado, já que eu tinha falhado na primeira vez e olha… Eu passei, mas não cursei por problemas na hora da matrícula. A parte de ter um sonho destruído duas vezes nem foi a pior parte, a pior parte foi escutar antes, durante e depois que eu seria super apoiada para fazer uma faculdade de engenharia ambiental, mas gente… Em algum momento até aqui vocês leram algo sobre eu querer fazer engenharia ambiental? Pois é. 

Eu só tinha apoio para esse curso ou tecnologia da informação e eu juro para vocês que fiz algo que, hoje, é absurdo, mas na época parecia ser a única opção: eu tentei MUDAR O MEU SONHO! Isso mesmo que você leu, fui atrás de cursos de tecnologia e me aprofundei muitoooo em biologia. Amo ambas as atividades atualmente, mas me forçar a isso foi totalmente desgastante e decepcionante já que a minha paixão nunca mudou, até concluir todos os meus cursos e tirar um tempo para mim, a fim de tomar uma decisão sobre faculdade.

Muita coisa aconteceu desde então. Eu concluí o ensino médio na escola pública, comecei a me dedicar a vestibulares e a ter cada vez mais certeza de que nunca vou amar algo tanto quanto amo o jornalismo e a escrita, tanto que comecei a escrever o meu primeiro livro e isso me ajudou muito nos meus processos de autoconhecimento e crises internas.

Mas até hoje eu recebo propostas em casa e folhetos de cursos técnicos com o intuito de fazer meio ambiente e mais mil e uma outras propostas de “Lauryn, faz uma faculdade privada de tecnologia, nós pagamos e já te ajudamos com estágio” sempre excluindo as minhas vontades e até mesmo sendo dada como burra por negar o que as pessoas querem me dar.

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Em um dado momento, eu realmente levei em consideração (a muito custo) de que talvez jornalismo fosse minha paixão, mas não era para mim porque eu não acreditava ser capaz, contudo, o universo é excelente em dar sinais certeiros nos momentos que mais precisamos e eu ouvi meu novo amor (que não é mais tão novo, mas ainda é meu axis… E o que é o axis? Bom, isso fica para outra matéria) dizer que admirava e se encantava sobre como eu falo sobre essa profissão e tinha certeza que eu era super capaz de tudo que eu quisesse fazer com paixão.

Pouco tempo depois, a Bruna Nunes, ou Brubs, – Estagiária de Comportamento da Capricho –  ligou uma tarde para meu numero dizendo que eu faria parte da Galera Capricho 2022! Dali para frente eu passei por momentos tão comprovadores de que eu vou viver muito infeliz se pelo menos não tentar cursar e trabalhar com jornalismo. Nunca quero me esquecer desses momentos. Fiz meus últimos vestibulares muito mais confiante e fui muito melhor do que qualquer outra prova que tenha feito antes de me encontrar.

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Seu apoio é o mais importante de todos

Sabe o que é mais cômico nisso tudo? Minha família ainda não coloca uma fé nessa minha decisão, mas de longe, todos parabenizam e contam para outras pessoas sobre o que estou fazendo e, de verdade, não gosto e nem desgosto dessas atitudes… Algumas pessoas infelizmente são assim… E percebi que, eles não estão vibrantes, mas eu estou! E isso é o mais crucial para as coisas darem certo. 

Sei que não são todas as famílias que agem assim (confesso que tenho gatilhos muito fortes quando vejo amigas minhas recebendo todo apoio para profissões tão fora dos padrões quanto a minha), mas também sei que existem famílias que pressionam muito mais que a minha e em muitos pontos diferentes… 

Somos muito cobrados em inúmeros pontos e esquecemos de algo crucial que nos faz realmente sair do lugar: “é isso que EU quero?” “Vai me fazer bem?” “Como eu me sinto em relação a isso?” “Me sinto pronta?” Porque na hora de estudar, de fazer as provas e seguir um determinado curso ou emprego, vai ser VOCÊ lá. 

O ponto é: o seu sonho é somente e unicamente seu! Você batalha por ele com ou sem aprovação de terceiros (até porque é fácil criticar o sonho do outro quando você já realiza o seu). Você acredita em si mesmo e no seu sonho? Então siga em frente, eu também acredito em vocês!! Você nunca anda sozinho, sempre tem a si mesmo e suas paixões. 

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E acreditem: quando se faz com amor, carinho, foco e vontade, os resultados sempre nos alegram!

Eu espero ter ajudado ou aliviado vocês de alguma forma, Saturno diz: ACREDITEM NO POTENCIAL DE VOCÊS!!

Beijinhos motivadores,

@Lauryn_612

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