Até a noite da última quinta-feira (19/3), o Brasil confirmou 7 mortes causadas pelo novo coronavírus, 647 casos confirmados e mais de 11 mil suspeitos. No país, o pico dos casos de COVID-19 deve acontecer em duas semanas, mais precisamente no começo de abril, segundo Sidney Klajner, Presidente do Hospital Albert Eistein, em entrevista ao Estadão.
O médico-cirurgião disse que, segundo sua estimativa, para cada caso confirmado de coronavírus, devem existir outros 15 pacientes que não receberam o diagnóstico. Utilizando a projeção apresentada por Klajner, neste momento o Brasil pode ter 9.705 casos.
Por causa do aumento súbito do número de casos da infecção, apenas pessoas com indicação médica realizam o teste para o vírus. Com as enormes filas, o diagnóstico atrasa. Além disso, existem casos em que a pessoas está com o vírus, mas não desenvolve nenhum sintoma.
Klajner reforçou que a melhor maneira de se prevenir do Coronavírus, que ainda não tem vacina, é ficando em casa. Medidas que incentivam a população a não sair estão sendo tomadas por todo o país. Na última semana, o estado do Rio de Janeiro mandou que escolas, cinemas e teatros fechassem. Nesta sexta-feira, passa a valer uma determinação da Prefeitura de São Paulo proibindo que o comércio funcione, exceto mercados e farmácias. Em Salvador, algumas praias serão interditadas com o objetivo de evitar aglomerações, a partir de sábado, 21.