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6 situações que parecem ser responsabilidade afetiva, mas não são

Muito se fala sobre responsabilidade afetiva, mas é preciso tomar cuidado para não confundir as coisas

Por Bruna Nunes Atualizado em 29 out 2024, 18h48 - Publicado em 5 abr 2023, 17h25

De um tempo para cá, o termo responsabilidade afetiva vem sendo cada vez mais usado quando o papo é relacionamento – e isso pode ser em qualquer tipo de relação, do namoro à família. Acontece que, quando se trata de emoções, as linhas são muito tênues. Bora refletir sobre algumas coisas que parecem ser responsabilidade afetiva ou emocional, mas não são?

1. Ser recíproco

Calma, você não leu errado. Muita gente acredita que responsabilidade afetiva é sobre reciprocidade, mas não é bem assim. Entender isso é importante tanto para quem está esperando receber reciprocidade, quanto para quem não consegue entregá-la e acha que está sendo irresponsável emocionalmente. Na verdade, entender que não dá para controlar os sentimentos do outro é um dos pontos básicos da responsabilidade afetiva.

Duas pessoas vestidas de terno e com máscaras de cavelo. Uma delas entrega um coração vermelho para outra
Crispin la valiente/Getty Images

2. Sempre pensar primeiro no outro

Se colocar no lugar de outra pessoa não é o mesmo que sempre pensar no outro, a ponto de se colocar de lado. É importante fazer esse execício, mas sempre lembrando de não se negligenciar. Isso vale para aqueles momentos em que as vontades alheias acabam tendo mais prioridades do que suas próprias. Tudo bem se seu primeiro instinto for pensar em você mesmo, tá?

3. Querer agradar a todo custo

Não há, na história da humanidade, algum ser humano que tenha conseguido agradar todo mundo, então não queira ser o pioneiro. Isso está longe de ser responsabilidade afetiva, beleza? Na real, isso pode até sinalizar algo mais complexo: a necessidade que você tem de querer agradar todo mundo a todo custo.

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4. Omitir coisas

Sim, às vezes, a gente não quer contar algumas coisas para alguém por medo de magoar a pessoa ou gerar alguma treta, mas pode reparar que, na maioria dos casos, isso dá ruim e só piora as coisas. É verdade que existem exceções em que omitir algo pode até ser melhor, mas é preciso avaliar isso de uma maneira muito cuidadosa. Na dúvida, lembre-se de que sinceridade é a chave para solucionar muitos problemas.

5. Contar absolutamente tudo

Se no tópico anterior o problema era omitir coisas, aqui é o contrário: obrigar alguém a falar tudo. Se a pessoa que você se relaciona não quiser te contar algo, não é falta de responsabilidade afetiva da parte dela, e sim da sua, por não respeitar o tempo e espaço do parceiro.

6. Pensar que responsabilidade afetiva é só para com o outro

Muito se fala sobre a responsabilidade afetiva para com o próximo, mas e a sua responsabilidade afetiva consigo mesmo? Você cuida das suas emoções? Olha para si com sensibilidade? Tem carinho si mesmo? Vale a reflexão! 😉

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