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SOS Sexo: “É normal sentir coceira vaginal durante o período fértil?”

Coceira na região íntima nunca pode ser tratada com normalidade, mas ela pode estar ocorrendo por algumas razões

Por Da Redação Atualizado em 29 out 2024, 18h57 - Publicado em 17 fev 2023, 17h32

Durante a ovulação, o pH vaginal, que é ácido, torna-se alcalino, para ajudar a interação com o sêmen e fazer com que uma possível gestação ocorra. Nesses momentos, é comum que algumas mulheres sintam alteração na região íntima. Algumas, inclusive, relatam episódios de desconforto, como é o caso da leitora B.A., de 18 anos, que enviou a seguinte dúvida para a CAPRICHO: “É normal sentir coceira vaginal durante o período fértil?”.

A ginecologista Mariana Viza explica que sentir coceira nunca é normal. “No período fértil, há mais sangue circulando pela região íntima e isso aumenta a sensibilidade, mas sentir coceira não é normal. É um sintoma que deve ser investigado“, aconselha a doutora.

 

Existem algumas causas de coceira que são famosas, como a candidíase, mas pouca gente sabe é que o estresse e o ressecamento vaginal também causam coceira. “Ela pode ser um importante sintoma de transtornos de ansiedade. Por isso, se estiver com coceira vulvar, é importante investigar”, afirma a médica, que aproveita para esclarecer que “nem tudo que reluz é ouro, nem tudo que coça é candidíase”.

O desejo sexual é algo muito pessoal, mas, durante o período fértil, pode acontecer da mulher sentir mais vontade de transar – e relações com pouca lubrificação podem causar pequenas fissurinhas, “e isso pode coçar e doer”. Alguns produtos íntimos também podem causar alergia, que pode desencadear coceiras vaginais. “O produto que mais causa alergia é o látex, mas alguns lubrificantes também podem ter um efeito irritativo na pele e mucosa. Em casos de coceira, eu indico fazer banho de assento com chá de camomila gelado sem açúcar. Mas isso é só um paleativo pra melhorar a coceira até você conseguir marcar uma consulta, tá?”, finaliza a Dra. Viza.

A seguir, você confere um passo a passo de banho de assento indicado pela educadora sexual Babi Ribeiro:

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Caso você tenha mais alguma dúvida, envie ela para o e-mail capricho@abril.com.br. Seu anonimato está garantido!

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