Esta matéria deveria fazer parte do grupo “notícias maravilhosas demais para serem lidas apenas uma vez”, que foi inventado neste instante, mas cuja patente já foi criada. (risos) Fato é que uma rede de supermercados na Tailândia, conhecida como Rimping, está substituindo aos pouco as embalagens plásticas dos alimentos frescos vendidos no local. A ideia inicial foi eliminar os plásticos que cobrem frutas, legumes e verduras. No lugar deles, foram implementadas folhas de bananeira. Não é maravilhoso?!
Flexíveis e resistentes, folhas já são usadas com essa finalidade em diversas partes do globo terrestre, principalmente no oriente, em países asiáticos. No Brasil, alguns vendedores de milho na praia também já não utilizam mais pratinhos plásticos descartáveis e oferecem as espigas para seus clientes envoltas na própria folha do alimento. Além de ser mais saudável para o meio ambiente, pois as folhas, além de não serem poluentes, ainda servem como adubo em diversas situações, também são mais saudáveis para o corpo humano. O plástico, principalmente se exposto ao calor, libera uma substância tóxica para o organismo, que pode, inclusive, ser cancerígena. Sem contar que não existe mais lugar para o descarte de plástico no mundo.
Estima-se que, até 2050, se continuarmos usando e descartando plástico da forma que estamos fazendo, haverá mais lixo nos oceanos que peixes. Alguns países da Ásia, como a própria Tailândia, são mais que lugares paradisíacos: são depósitos de dejetos, vindos principalmente dos Estados Unidos. Atitudes internas como essa são importantíssimas e aliviam a pressão, mas é preciso que as grandes potências tenham responsabilidade sobre o lixo produzido e realizem ações efetivas de reciclagem e substituição de itens poluentes por opções biodegradáveis.
Em terras tropicais, essa alternativa de usar folhas de bananeira como embalagens de frutas, legumes e verduras é totalmente viável e econômica. Talvez não ainda para as grandes empresas, que continuam batendo na tecla do plástico descartável e insistindo que ele é mais lucrativo. Para quem? Só se for para o capitalismo…
A rede de supermercado em questão também tem um projeto chamado “The Rimping Difference”, que incentiva o uso de ecobags, a não comercialização de canudinhos plásticos, e ainda estimula pequenos produtores.
Rimping Supermarket, o mundo agradece e nós também!