Na última segunda-feira, 12, a vacina Ad26.COV2.S, administrada pela Johnson & Johnson, teve seus testes paralisados por causa de uma “doença inexplicada” diagnosticada em um dos voluntários que estava participando da testagem da droga contra o coronavírus.
A empresa explicou que os testes são interrompidos sempre que um “evento adverso sério e inesperado” é manifestado. Apesar disso, não deu mais detalhes sobre a tal doença nem sobre o paciente. Até o momento sabe-se apenas que o caso aconteceu no exterior e que a testagem está suspensa até segunda ordem. “Devemos respeitar a privacidade deste participante. Também estamos aprendendo mais sobre a doença deste participante e é importante ter todos os fatos antes de compartilhar informações adicionais”, explicou a companhia em nota.
A Ad26.COV2.S foi uma das quatro vacinas que receberam autorização da Anvisa para entrarem na fase três de testes no Brasil. Os estados de Minas Gerais e Distrito Federal a iniciariam nesta semana. Bahia, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e São Paulo também começariam as testagens.
Especialistas afirmam que é normal na fase três que reações do tipo sejam manifestadas, apesar de ainda não se ter certeza se a “doença inexplicada” foi desencadeada pela droga. O mundo espera uma vacina eficaz contra o coronavírus no primeiro semestre de 2021. Alguns governantes, contudo, prometerem uma imunização já no final de 2020.