Uma ativista americana chamada Shannon Watts deixou muita gente indignada com seus tweets no último domingo, 26. Por volta da 10h, ela começou a postar dizendo que a companhia aérea United Airlines não estava deixando três meninas que usavam legging entrarem no avião.
De acordo com Shannon, a pessoa que checa as passagens no portão de embarque “estava forçando elas a se trocarem ou colocarem vestido por cima da legging, ou elas não poderiam embarcar“. Só uma delas topou usar o vestido, enquanto as outras duas foram deixadas de fora do voo.
Depois de muitos compartilhamentos das publicações de Shannon e de várias pessoas questionarem a atitude da companhia, a United finalmente se pronunciou. Primeiro, eles responderam que de acordo com a regra 21 do Contrato de Transporte, eles têm o direito de se recusar a transportar passageiros que estejam descalços ou não vestidos “apropriadamente”.
Isso levantou ainda mais discussões sobre o policiamento das roupas das meninas. Afinal, o que seriam roupas “inapropriadas” e por que leggings estariam inclusas nessa lista? A United, então, publicou uma nota oficial explicando que as meninas eram United Pass Riders, ou seja, amigos e familiares de pessoas que trabalham na companhia e têm descontos nas passagens.
“Quando aproveitam esse benefício, todos os empregados e pass riders são considerados representantes da United”, a nota diz. Essas pessoas, portanto, precisam seguir o código de vestimenta da empresa. “Aos nossos passageiros regulares, suas leggings são bem-vindas”, a companhia garante.
Talvez a companhia não saiba que viajar de calça legging é uma das coisas mais maravilhosas do mundo, porque permite que você cruze as pernas sem medo de ser feliz – e, consequentemente, se sinta mais confortável. Até porque as meninas foram como tripulantes e não como funcionárias. Deveria haver uma distinção nesse código aí, não? O que vocês acham?
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