CNCO sobre se apaixonar por fã: “pode acontecer”
Os donos dos sucessos Reggaetón Lento e Hey DJ lançam, nesta sexta-feira (6), seu segundo álbum
Nesta sexta-feira (6/4), os meninos do grupo CNCO lançam seu segundo álbum homônimo. O disco traz músicas inéditas e alguns sucessos já conhecidos pelos fãs, como Hey DJ, Mi Medicina e Mamita, que ganhou uma versão brasileira com Luan Santana. Em entrevista à CAPRICHO, Joel Pimentel e Christopher Vélez falaram sobre a experiência de trabalhar com o cantor num estúdio de Miami, sobre o que os fãs podem esperar do novo disco e até sobre uma possível parceria com Anitta! Será que rola?
CH: Vocês lançaram recentemente uma versão brasileira de Mamita com o Luan Santana. Como rolou essa parceria?
JOEL: No ano passado pensamos em fazer uma parceria com algum brasileiro e, quando nos disseram que o Luan Santana estava a fim, falamos ‘com certeza’. Ficamos muito felizes de poder cantar com ele. Ouvimos que a música já chegou ao topo de algumas paradas.
CH: Como foi quando vocês se conheceram?
CHRIS: Foi bem legal! Ele estava feliz em nos conhecer e nós estávamos felizes em conhecê-lo. Tivemos uma conexão boa dentro do estúdio, em Miami, e nos divertimos bastante. Ele nos ensinou um pouquinho de português, como ‘oi’ e ‘obrigado’.
CH: Bom, vocês já têm músicas com Luan Santana e Zé Felipe. Quando virão ao Brasil?
JOEL: Quando vocês nos convidarem! (risos) Queremos ir desde que formamos a banda. Então, quando vocês chamarem, nós vamos. Podemos fazer algo com Luan em algum show dele…
CH: Nós estamos chamando! Sem mais desculpas. (risos) Vocês estão prestes a lançar seu segundo álbum. Qual a principal mensagem que querem passar com ele?
CHRIS: Neste álbum todos nós estávamos mais envolvidos, tanto na composição das letras quanto da melodia. É algo fresco, diferente de tudo o que vocês já ouviram do CNCO. É mais a gente, mais maduro. Esperamos que os fãs gostem. Foi um trabalho que fizemos com muito amor, demoramos nove meses para gravar tudo, dedicamos tempo de verdade a ele. E, quem sabe, em breve podemos soltar uma nova colaboração com outro artista brasileiro, como a Anitta.
CH: Seria incrível! Vocês a conhecem?
JOEL: Não a conhecemos pessoalmente, mas conhecemos o trabalho dela. Não sei se ela nos conhece.
CH: Tenho certeza de que conhece! O novo álbum de vocês tem músicas que soam diferente de reggaetón, como Se Vuelve Loca. Vocês tiveram a intenção de trazer novos ritmos para esse disco ou foi algo que aconteceu naturalmente?
JOEL: Nós somos abertos a coisas novas, gostamos de ouvir tudo o que trazem para a gente. Quando ouvimos Se Vuelve Loca, de cara percebemos que ela era muito diferente. Tem essa melodia grudenta e legal e decidimos gravá-la.
CHRIS: Essa é uma música em que estamos apostando muito. Achamos que será a nova Reggaetón Lento.
CH: Tem outra música que me chamou atenção, chamada Fan Enamorada…
CHRIS: Essa música, na verdade, é um cover da dupla venezuelana Servando & Florentino. Eles a fizeram no passado e era uma música muito legal, mas em salsa. Nós decidimos fazer nossa versão dela e sabemos que as fãs vão amar. É tão emotiva e nos deixa muito emocionados. Tentamos transformá-la numa balada, mais lentinha. Num show, ao vivo, vai ser loucura! (risos)
CH: Vocês já se apaixonaram por uma fã?
CHRIS: Nós amamos nossas fãs. (risos) Romanticamente falando, pode acontecer, mas ainda não rolou.
CH: O Luis Fonsi contou recentemente que sente que, por causa do sucesso de músicas como Despacito e Reggaetón Lento, hoje é “maneiro” ser latino nos Estados Unidos, coisa que não acontecia na época em que era adolescente. Vocês, que vêm de famílias latinas e também vivem lá, concordam com ele?
JOEL: Nós cinco sempre crescemos em casa latinas e não gostávamos muito de música latina, para ser sincero. Mas, sim, agora existem pessoas que, de repente, estão curtindo nossa, que querem conversar em espanhol… Isso é muito bom, porque leva os jovens de volta às raízes de onde eles vieram. A música latina está bombando no mundo todo. Estamos muito felizes que Luis Fonsi, Daddy Yankee e Justin Bieber tenham conseguido levar Despacito a outro nível, assim como está acontecendo agora com Échame La Culpa, Mi Gente e todos esses sucessos, porque por causa deles temos mais portas abertas para nós e para outros artistas também.