“É uma grande parceria”, diz Maria Casadevall sobre trabalhar Caio Castro

Na reta final de I Love Paraisópolis, a atriz diz que já sente saudade da rotina de gravações

Por Márcio Gomes | Fotos: Atualizado em 17 ago 2016, 17h34 - Publicado em 21 out 2015, 17h10

Infelizmente, I Love Paraisópolis está chegando ao fim. E pra matar essa saudade antecipada da novela, a CAPRICHO foi até o Projac, no Rio de Janeiro, para conversar com Maria Casadevall . A atriz falou da cumplicidade com Caio Castro na trama e afirmou torcer por um final feliz para a sua Margot . Despedindo-se da personagem, Maria adiantou que já se prepara para lançar seu filme, Depois de Tudo, e também para voltar a gravar Lili, a Ex, do GNT. Olha aí!

Você está na reta final de I Love Paraisópolis. Já bate aquela saudade de final de trabalho?

É uma mistura de muita alegria, satisfação, tristeza, saudade. A vida é feita desses ciclos e a gente só se dá conta quando estamos terminando a novela. O trabalho foi lindo, uma temporada maravilhosa, de grande aprendizado e termino tudo com muito amor.

Qual é o maior aprendizado que você leva desse trabalho?

Poxa, falar assim… Uma palavra não dá. São muitos… Eu aprimorei a minha percepção de trabalho em equipe, é sempre possível aprimorar, mesmo eu vindo de teatro, que tem sempre ali as pessoas juntas. Entrar num trabalho como esse de TV, onde todo mundo é tão parceiro, é muito gostoso. Nossa, estamos juntos desde os primeiros encontros de ensaio, e estamos juntos até hoje. Então, eu acho que um dos maiores aprendizados seria essa coisa da percepção de trabalho em equipe.

I Love Paraisópolis foi a sua segunda novela na TV. Qual o desfecho que você espera para Margot?

Eu não tenho a menor ideia.

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Mas torce por um final feliz, não?

De fato, eu não sei. Mas torço para que ela seja feliz, que continue envolvida com esse projeto tão importante na vida dela, e isso é algo desde o começo da novela. Ela tem um senso de justiça aflorado e que eu admiro muito. Eu gostaria que ela encontrasse um novo amor, já que a história dela com o Benjamin (Mauricio Destri) teve um desfecho tão bonito, eles tiverem um fruto daquele amor e aprenderam a conviver bem. Eu quero que ela seja feliz, até porque ela é muito íntegra.

Grego é um bandido, mas pode ser que mude na reta final por conta da relação om Margot. Acredita que o amor transforma as pessoas?

Sem dúvida! O amor transforma. A cada encontro que você tem com uma pessoa na vida, mesmo que não seja um relacionamento amor, você muda. Passa a entender coisas, e vai se transformando ao longo do caminho. Acho muito possível e essa história dos dois é tão legal porque é muito inusitada.

Você já passou por uma situação como essa na vida, em que com o tempo o amor te transformou dentro da relação?

O amor me transforma desde o dia que eu nasci. E isso sempre! A minha relação com os meus amigos, com os meus amores, sempre foi muito intensa e sempre muito transformadora.

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A ligação de Grego e Margot é muito comentada nas redes sociais. E é inegável a química entre você e o Caio Castro. Como é repetir a parceira com ele?

É sempre muito frutífera, com muita troca entre nós, com muita simplicidade, é uma grande parceria. A gente tem a liberdade para falar o que penso em cena, sobre a história dos personagens. É um jogo intuitivo e sinto isso também com os outros atores.

Então, o final feliz de Margot será ao lado de Grego?

Eu torço para que ela seja feliz, que ela continue essa pessoa que eu admiro. E se isso for junto com o Grego ou não eu acho que é válido. Foi uma grande sensibilidade por parte dos autores, eles ouviram o apelo das pessoas. O personagem do Caio (Castro) tem uma construção física bem particular, então, esse encontro tinha que ser bem pensado e estudado. Resolvemos usar a estranheza dos dois personagens a nosso favor em cena. No começo, eles eram como dois bichos se conhecendo, se entendendo, e é um pouco assim até hoje.

O que fica de lembrança da Margot?

A força e doçura dela. É surpreendente isso, mesmo sendo uma mulher forte, ela não é bruta, tem uma feminilidade muito bonita de se ver. E está sempre bonita, muito bem produzida, o mundo está acabando na cabeça dela, e a Margot está lá com batom diva, cabelo feito. Acho isso legal.

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Você se parece com ela, até mesmo na questão da vaidade?

Esteticamente não. Eu nasci de All Star, e eu vivo de All Star (risos) – [a atriz estava usando um no momento da entrevista]. Eu admiro o jeito dela, acho lindo. Às vezes, eu coloco o figurino da Margot e falo: caramba, que lindo! E muita gente vem me falar: Maria, você tem que usar uma roupa dessas… Mas, gente, não tem nada a ver comigo.

Após a novela, os trabalhos continuam?

Sim! Estou estrando um filme, Depois de Tudo, no dia 5 de novembro. E assim que acabar a novela, eu volto a gravar a segunda temporada da Lili, no GNT.

Acha que toda mulher tem uma Lili dentro dela?

Com certeza, toda mulher tem sim uma Lili dentro dela (risos).

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