Felipe Simas vem emocionando em Os Dias Eram Assim, nas cenas ao lado da colega Julia Dalavia, ao dar vida ao surfista Caíque. Apesar de estar na reta final da supersérie, ele encontrou um tempo na agenda de gravação para receber a equipe da CAPRICHO no Projac. Na entrevista exclusiva, o ator fala da vontade de ter uma carreira internacional e conta como é a convivência com os irmãos Rodrigo Simas e Bruno Gissoni.
CH: Os Dias Eram Assim traz à tona temas importantes, como a AIDS e a ditadura. Como é conversar com o público jovem sobre esses assuntos?
FELIPE SIMAS: É importante entender o presente pelo passado, saber o que acontece hoje pelo que já passou. No colégio, a gente não estuda muito isso. E não é um dever da emissora falar sobre esse período turbulento da ditadura, mas só em proporcionar uma visão diferente que não é estudada, já é alguma coisa. Me sinto honrado como artista e cidadão ao retratar essa época na TV.
CH: Você fala um inglês perfeito. Pensa em seguir a carreira internacional?
FELIPE: Interpretei o Garrincha no filme do Pelé (Pelé – O Nascimento de Uma Lenda, que estreia no final do mês), mas tenho vontade de aprofundar isso, sim. Mas é algo que sinto que não preciso correr. Tenho os meus projetos aqui, que estão acrescentando muito para mim como pessoa e ser humano.
CH: Mesmo sendo o mais novo dos irmãos, a sua mãe, Ana Sang, diz que você é o filho ‘velhinho’ dela. Você é o mais maduro da turma?
FELIPE: Não diria o mais maduro. Nós temos personalidades diferentes. Falo sempre que o Rodrigo é o que tem a alma mais linda, um coração que não cabe no corpo. O Bruno é o mais sensível e fechado que conheço. E eu me sinto, talvez, o mais sério em relação à vida. Mas isso não quer dizer que eu não sorria e não me divirta.
CH: Você tem maior afinidade com Rodrigo Simas ou Bruno Gissoni?
FELIPE: Sou mais próximo do Rod pela questão da idade. Mas o Bruno sempre foi o meu ídolo. Eu comecei a jogar bola por causa do Bruno, que já jogava. Com o Rod a gente estudava no mesmo colégio e sempre se falava. Quando um arranjava briga, o outro estava sempre lá para apoiar.
CH: Você é pai de Joaquim e Maria. A vida mudou após o nascimento deles?
FELIPE: Com certeza! Aquilo que dizem que depois que a gente tem os nossos filhos passamos a entender os nossos pais é verdade. Eu me preocupo muito com a formação e a educação deles. Quero que eles façam diferença na vida das pessoas.