No meio de setembro, Selena Gomez fez um desabafo no Instagram contando a seus fãs que havia passado por um processo de transplante de rim devido às complicações trazidas pelo Lúpus. No post, a atriz agradeceu Francia Raísa, a doadora do rim e uma de suas melhores amigas, mas deu poucos detalhes sobre o processo.
Entretanto, nesta segunda-feira (29/10), foi ao ar uma entrevista exclusiva que as duas fizeram ao Today Show falando sobre tudo que rolou naquela época, o processo de cirugia e a recuperação. “Eu tinha artrite. Meus rins estavam morrendo. Minha mentalidade era apenas continuar”, Sel explicou na entrevista.
Na época, ela e Francia dividiam uma casa, então a amiga percebeu que havia algo errado. “Um dia, ela chegou em casa e estava muito emotiva. Eu não perguntei nada porque sabia que ela não estava se sentindo bem. Então ela não conseguiu abrir uma garrafa de água, jogou-a longe e começou a chorar.”
Foi quando Selena contou à Francia que precisava do transplante, mas a lista de espera era de sete a dez anos, um tempo que ela não poderia esperar. Rapidamente, a amiga se voluntariou para fazer o teste e, felizmente, ela era compatível. “O pensamento de pedir para alguém fazer isso era muito difícil para mim. E ela se voluntariou e fez… o fato de que ela ainda era compatível é inacreditável”, contou Sel.
A parte mais tensa veio em seguida, quando Francia foi obrigada a escrever um testamento para caso não acordasse. “Foi assustador”, ela contou, ainda mais porque sua família não tinha certeza se ela deveria mesmo fazer o transplante, apesar de sua mãe amar Selena.
Durante a cirurgia, Sel também passou por um momento tenso. O processo foi finalizado dentro do tempo normal de 2 horas, mas quando a cantora voltou ao quarto para descansar, começou a hiperventilar e sentir muita dor. Foi quando os médicos perceberam que o rim estava se mexendo dentro do seu corpo. “Eu comecei a surtar. Aparentemente uma das artérias tinha virado”, explicou Selena, que passou por uma cirurgia de seis horas após essa emergência.
Felizmente, as duas se recuperaram bem no final. “Ela salvou minha vida. Eu cheguei a um ponto onde era realmente um caso de vida ou morte. Assim que eu recebi o transplante minha artrite sumiu. Minha pressão sanguínea melhorou e a chance do meu lúpus voltar é de apenas 3 a 5%”, explicou Sel.
Que bom que as duas se recuperaram bem, né?