High Hill é uma girlgroup brasileira que estreou em setembro de 2017. O grupo é composto por cinco meninas, Mari, Egla, Demetria, Rayssa e Aya. Juntas, elas vem abusando muito da influência de estilos como R&B, Pop, Hip Hop, muito K-Pop e até mesmo MPB. Além de cantar, as meninas fazem rap e conquistam novos fãs com coreografias bem executadas e envolventes. Se você não sabe, o High Hill já chamou muita atenção pela temática feminista na letra de Não Sou Obrigada e claro, pela diversidade das integrantes. Não só fisicamente, mas as vozes de cada uma das garotas tem um brilho diferente, somando para o resultado final do grupo.
O comeback das garotas chegou hoje com o hit Impossível Não Se Apaixonar. E para te conquistar ainda mais, batemos um papo inédito com as integrantes. Olha só!
CH: Com este novo single, o High Hill se entrega agora a uma nova fase. Qual é o objetivo do grupo?
Demi: Estamos buscando uma imagem mais madura. Queremos mostrar mais profundidade e contar uma história com todos os trabalhos que virão daqui pra frente.
CH: Como foi o processo de criação e preparação para o lançamento?
Mari: O processo de criação foi o mais legal. Sentamos todas juntas e conversamos para saber o que a gente queria entregar para o público nessa nova fase, qual seria a mensagem, o conceito envolvido… Foi muito interessante desenvolver isso em grupo. A preparação foi bem pesada, pegamos a coreografia em um mês.
CH: Vocês representam uma enorme energia surgida a partir da onda Hallyu. Como é estar em uma girlgroup brasileira e realizar o sonho que muitas fãs de K-Pop desejam?
Egla: Estar em uma girlgroup é incrível. É a realização de um sonho, não só meu, mas de todas as integrantes do grupo, mas o caminho não é fácil. Não é simplesmente começar e achar que tudo vai acontecer rápido. Nós estamos trabalhando duro para conseguir mostrar nosso trabalho para o máximo de pessoas possíveis. Com a Hallyu, nós ganhamos mais reconhecimento pela nossa inspiração no K-Pop, mas sem perder nossa brasilidade.
Aya: Sentimos que temos uma grande responsabilidade. Temos a oportunidade de mostrar que o sonho de fazer parte de um grupo, como os de K-Pop, é possível mesmo aqui no Brasil. Queremos que o grupo dê certo não só por nós cinco, mas também por todos que têm esse mesmo sonho.
CH: A música #RespeitaAsMina é uma ferramenta de mudança social importantíssima no Brasil. Como é levar isso para as letras e ajudar na conscientização de jovens garotas?
Rayssa: Acredito que nosso objetivo principal é poder passar mensagens nas nossas músicas, poder ser referência para as pessoas mais novas e abrir os olhos de todos para questões importantes como o empoderamento feminino e o fato de aceitar quem você realmente é! Estamos aqui pra lembrar de que todos são importantes e precisam lutar por seu espaço, e que estaremos juntos nessa batalha!
Egla: Com essa nova música queremos mostrar que não precisamos de muito para que as pessoas se apaixonem por nós além de sermos nós mesmas. Não precisamos estar dentro de um padrão que as pessoas insistem em dizer que é o certo. É importante conseguirmos perceber que todos somos apaixonantes no nosso jeito único de ser.
CH: Quem são os ícones do K-pop que inspiram vocês?
Demi: Mamamoo é um grupo feminino que nos inspira muito, por ter muitas coisas em comum com o High Hill. Gostaríamos muito de poder trabalhar com elas!
CH: O K-Pop trouxe para o mundo um novo olhar para os grupos musicais formados por meninos e meninas. No país, temos o Rouge como referência dessa visão passada (e clássica) do potencial que uma girlgroup pode ter. Como o High Hill busca conquistar este novo público? Vocês ainda acreditam na força do pop brasileiro?
Mari: Através da união das nossas inspirações brasileiras com as referências que a gente tem do K-Pop, gostaríamos de entregar para as pessoas algo diferente e assim conquistar esse novo público que está chegando. O pop brasileiro tem muita força e acreditamos nesse potencial.
Ray: Acreditamos que podemos fazer algo diferente e com a nossa cara. Nos inspiramos em muitos artistas brasileiros também, como Anitta, Glória Groove, Pabllo Vittar, Rouge e até Ivete Sangalo, Criolo, Emicida, Flora Matos, Tim Maia! Temos muitas referências incríveis aqui no Brasil que nos ensinam coisas que não encontramos lá fora. Usando isso com a nossa visão do K-Pop, podemos mostrar algo ainda não visto.
CH:N Que recado vocês adorariam passar para os leitores que irão ouvir agora seu novo single?
Ray: Saia da casca que o mundo te prende! Quando você busca se conhecer e se amar, cada gesto seu se torna mais único e atrativo para todos. Não se prenda aos comentários das pessoas, não tenha medo de quem você é.
Mari: Você pode estar perdida ou nem saber quem realmente é, mas quando finalmente se encontrar, fica impossível não se apaixonar.
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