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Isa Santoni sobre as críticas: “Elas ajudam a gente a crescer”

A atriz falou sobre a reta final de Orgulho e Paixão e relembrou seu primeiro amor

Por Márcio Gomes, do Rio de Janeiro 27 ago 2018, 19h29

Apesar da correria por causa das gravações da reta final de Orgulho e Paixão, Isabella Santoni recebeu a CAPRICHO em seu camarim, no Projac, para uma conversa agitada sobre o fim da novela e sua vida fora da TV.

CH: Orgulho e Paixão caminha para a reta final. Já bate saudade dos colegas de elenco?

ISABELLA: Com certeza! Passa rápido demais. Falta pouco para acabar a novela e já bateu aquela saudade. O elenco é muito unido. Estamos sempre pelos corredores do estúdio conversando, falando sobre tudo, naquela vibração positiva. E ainda temos um grupo no WhatsApp para quando saímos do Projac.

CH: A novela é ambientada no início do século XX. Você gostaria de ter vivido nessa época?

ISABELLA: Eu não gostaria de ter vivido nessa época, não. (risos) Sou muito do agora, mesmo que a trama seja bem contemporânea e mostre as mulheres lutando pelos seus direitos, querendo trabalhar… Nós tivemos conquistas e ainda temos coisas para alcançar, mas adoro viver na nossa época mesmo.

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Isabella Santoni é Charlotte em Orgulho e Paixão Reprodução/Globo

CH: A história de Charlotte com Uirapuru envolveu diversas questões, inclusive a do primeiro amor. Torce para que eles fiquem juntos no final?

ISABELLA: Quero é que a personagem seja feliz. O primeiro amor é muito forte, apesar de ela já estar se libertando dessa história, que deu o que tinha que dar. Até concordo que, às vezes, o amor transforma, mas a índole dele não muda. Ele é bem safado. Eu acho que o Uirapuru (Bruno Gissoni) não tem chance de ficar com ela no final.

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CH: Você tem lembrança do seu primeiro amor?

ISABELLA: Sim, ele se chamava Felipe. Era um dos padrinhos de consagração da minha irmã. Foi um namoro de adolescente, eu tinha 17 anos. No ano passado nós viajamos, fizemos uma trip juntos, com um monte de amigos. Hoje somos amigos e continuamos a torcer um pelo outro. O relacionamento passou e a gente cultiva o melhor porque, em algum momento da vida, juramos um amor naquela relação. E, se acabou de uma forma boa, por que não continuar a amizade?

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CH: Você é muito ativa nas redes sociais. Além de moda, posta muitas fotos e vídeos praticando atividades. Rotina é uma palavra que não faz parte do seu dia a dia, certo?

ISABELLA: Quem olha o meu perfil acha que eu só faço isso, mas sempre gostei de esportes. Já fiz ginástica olímpica, vôlei, boxe e outros. Não gosto de ficar parada, de fazer as mesmas coisas. Ultimamente tenho surfado. Acordo às 6h da manhã e começo a agitar o meu dia, então sempre dou um jeito de encaixar nele as atividades físicas.

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CH: Em A Lei do Amor você sofreu algumas críticas ao dar vida à Letícia. Amadureceu após esse trabalho?

ISABELLA: As críticas ajudam a gente a amadurecer, porque nos colocam num lugar de reflexão. A gente acaba aprendendo mais nesses momentos. É incrível ter a sabedoria de ouvir. Mas eu não gosto de me apegar nem aos elogios e nem às críticas. Todos são bem-vindos, mas temos que avaliar de onde vêm as duas coisas.

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