Ivana na Rússia: o que aprendi nos jogos do Brasil na Copa do Mundo
Ivana Coelho, nossa ~correspondente da Copa~, se despede da Rússia e conta como foi acompanhar de pertinho os jogos do Brasil
Olá, galerinha da CAPRICHO! A viagem para a Rússia foi incrível, mas confesso que estou triste por este ser o meu último post sobre a Copa do Mundo para vocês. Por isso, vou tentar resumir aqui os melhores momentos desta viagem.
Se me perguntarem, em poucas palavras, o que é a Rússia, eu direi: um país do outro lado do mundo e o maior, que tem noites com menos de três horas no verão, um alfabeto diferente, foi governado por czares por 200 anos e tem nove horas de fuso-horário. Sim, pra mim, czares, histórias da Guerra Fria, palácios deslumbrantes, igrejas ortodoxas e estádios de futebol lindos representam muito bem a Rússia!
Mas em palavras não consigo descrever pra vocês as sensações de participar, realmente, de uma Copa do Mundo em outro país. Foi muito especial! Mais especial ainda foi poder ver, de pertinho, nosso Brasil ganhando! Sim, eu sei que depois fomos eliminados pela Bélgica, mas tive a oportunidade de acompanhar os jogos contra a Sérvia e o México nos estádios e foi maravilhoso ver os brasileiros ali presentes representando todo o nosso povo. Os torcedores se entregam de corpo e alma a partir do momento que cruzam o mundo para apoiar a seleção! Foi um misto de orgulho e muita emoção, realmente impossível de explicar. Pra ficar mais legal, tentei dividir os pontos que mais me chamaram a atenção durante os jogos:
O hino é emocionante
Os brasileiros cantando o hino nacional à capela fizeram a FIFA atrasar o início dos hinos da Sérvia e do México nos jogos a que eu fui. Emocionante!
Momento tensos existem
Em geral, os brasileiros se relacionaram muito bem com todos, mas no jogo da Sérvia senti que os sérvios não estavam contentes e tinham vontade de brigar. Criaram até confusão comigo, acreditam?! Neste dia, tinha cerca de 35 mil brasileiros num estádio com capacidade para 45 mil pessoas, por isso terminou tudo em paz. Ufa!
Somos um dos povos mais criativos
Somos conhecidos também pela criatividade e as rimas desta Copa estavam incríveis! O que você mais escutava nos estádios era: “Eeeeeeeta, eta, eta, etaaaa, o Messi não tem Copa, quem te Copa é o Vampeta”. Tinha também o “mil gols, só Pelé” e aquele outro para provocar a Argentina, o “Messi tchau, Messi tchau, Messi tchau, tchau, tchau”. Eram algumas das canções de uma torcida muito animada que, independente do jogo, sempre destacava o Brasil por onde a gente passava.
O orgulho de ser brasileira é real
Quando nos apresentávamos como brasileiros, os estrangeiros pareciam se impressionar e sempre comentavam sobre a qualidade dos nossos jogadores. Todos com que falamos afirmavam com toda a certeza que o Brasil iria se sair muito bem nesta Copa. Nestas horas, dá ainda mais orgulho de ser brasileira, né?! Mas pena que a previsão deles não deu super certo… Hehe.
Carnaval é todo dia
Nossas festas nas ruas da Rússia e nos estádios se pareciam muito com o Carnaval. Acompanhei desfiles de fantasias, de gente com os rostos pintados, ternos amarelos, camisetas enormes que comportavam cinco pessoas juntas, perucas com as cores da nossa bandeira, taças de campeão, cornetas e vuvuzelas! A oportunidade de viver a Copa do Mundo no país sede foi incrível, ainda mais porque a Rússia é cheia de diferenças e histórias. Foi a combinação perfeita de diversão e conhecimento.
E, claro, foi ainda mais legal ter compartilhado as minhas experiencias com vocês aqui na CAPRICHO! Espero que tenham gostado dos meus textos e Stories sobre a Copa e, para quem quiser assistir mais sobre a Rússia, dá uma passadinha no meu canal no YouTube, onde fiz vlogs exclusivos.
Obrigada por me acompanhar nesta viagem!